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Mãe britânica se engravida com esperma de grupo de Facebook e alerta: 'não recomendaria'

Laura Coldman recebeu indicações de outras mulheres no grupo que chamaram o doador de 'recomendado'

18 set 2025 - 19h26
(atualizado às 19h44)
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Resumo
Mãe britânica teve filho por doação de esperma via grupo de Facebook, mas alerta sobre riscos da prática após identificar sinais de neurodivergência no filho e relato semelhante de outros casos com o mesmo doador.
Laura e o filho, Calum
Laura e o filho, Calum
Foto: Reprodução/Laura Coldman/SWNS

A britânica Laura Coldman, de 33 anos, decidiu recorrer às redes sociais para realizar o sonho de ter um segundo filho. Moradora de Leicester e mãe de um menino de seis anos, ela entrou em um grupo no Facebook, em 2020, onde homens oferecem esperma gratuitamente para mulheres solteiras ou casais homoafetivos que desejam ampliar a família. Dois anos depois, em abril de 2022, deu à luz Calum Anthony Ryan, um bebê saudável de 3,8 kg.

Apesar da realização, Laura hoje alerta sobre os riscos dessa prática. A mãe lembra que, inicialmente, duvidou da proposta dos grupos online, conforme noticiado pelo site britânico Daily Mail. "No começo, eu achei que o grupo do Facebook fosse uma piada, mas quanto mais eu observava a página, mais comecei a considerar a ideia. O doador me mandou mensagem praticamente na hora, oferecendo seus serviços. Perguntei em outro grupo privado para ter certeza de que ele era legítimo, e ele veio altamente recomendado". O contato foi feito seis meses depois que ela entrou no grupo.

O encontro foi marcado na casa do homem. Ao chegar, trocaram poucas palavras e a inglesa foi levada ao porão da residência. Após um breve momento, o homem retornou com uma seringa.

"Eu me inseminei naquele momento, esperei 20 minutos no sofá e fui embora", disse. "Eu fiz isso mais três vezes ao longo de sete meses até engravidar em julho de 2021".

Após o nascimento, o menino começou a apresentar atrasos no desenvolvimento e sinais de neurodivergência. "Ele é o meu mundo, mas também é não verbal. Estou aguardando um diagnóstico de autismo", contou.

Segundo a mãe, apenas depois do diagnóstico em investigação descobriu que outras crianças geradas pelo mesmo doador tinham características semelhantes. "Acredito que suas necessidades complexas sejam resultado do doador. Não acho que eu seja neurodivergente, o que pode significar que o doador é. Outras mães que tiveram filhos com o mesmo doador também têm crianças com traços neurodivergentes", disse.

A nutricionista de formação afirma que não se arrepende da decisão por conta do filho, mas reconhece os riscos envolvidos. "Eu não viveria sem Calum, mas não recomendaria a ninguém a doação de esperma pelo Facebook. Você não sabe o suficiente sobre a pessoa. Ela pode não revelar coisas sobre o passado ou sobre seu histórico médico. Ele poderia ser um criminoso condenado ou ter problemas sérios de saúde mental -- eu jamais teria ciência", disse.

Laura afirma que informou o doador sobre o nascimento, mas que não mantém contato com ele há cerca de um ano. "Foi arriscado e não me arrependo porque tenho meu lindo filho -- mas definitivamente não faria de novo e não recomendaria a ninguém. Você nunca sabe realmente no que está se metendo".

Fonte: Portal Terra
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