Japão tem mais de 95 mil pessoas com mais de 100 anos atualmente
Recorde mundial! Hoje, mais de 95 mil pessoas no Japão são centenárias; dados refletem o padrão de vida do país
O Japão alcançou um marco impressionante em 2024: mais de 95 mil pessoas com 100 anos ou mais vivem atualmente no país. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde do Japão e revelam que, até o dia 1º de setembro, 95.119 centenários foram oficialmente registrados. Este é o 54º ano consecutivo de aumento no número de centenários, um reflexo claro do alto padrão de vida, da medicina avançada e dos hábitos saudáveis da população japonesa.
Mulheres vivem mais
Um dos dados que mais chamam atenção é o recorte por gênero: cerca de 88% dos centenários são mulheres. Das 95.119 pessoas com 100 anos ou mais, aproximadamente 84 mil são mulheres e 11 mil são homens. Isso confirma uma tendência já conhecida pelos especialistas: no Japão, as mulheres vivem significativamente mais do que os homens.
População idosa em alta
Além do número crescente de centenários, o país também registrou um novo recorde de pessoas idosas, com 65 anos ou mais. Hoje, mais de 36 milhões de japoneses fazem parte desse grupo, o que representa 29% da população total do Japão. Ainda assim, cerca de 25% dos idosos com mais de 65 anos continuam trabalhando, o que posiciona o país como o que possui a maior porcentagem de população idosa ativa do mundo.
Envelhecimento populacional desafia políticas públicas
Com a longevidade em alta e uma taxa de natalidade cada vez mais baixa, o Japão enfrenta um dos seus maiores desafios demográficos: o envelhecimento da população. O número de nascimentos não acompanha o aumento da expectativa de vida, e isso pressiona o sistema previdenciário e de saúde. Para tentar reverter esse cenário, o governo japonês tem intensificado campanhas de incentivo à maternidade, buscando estimular as famílias a terem mais filhos.
Um futuro que já chegou
O Japão continua a surpreender o mundo com sua capacidade de garantir uma vida longa e ativa à sua população. Mas, ao mesmo tempo, precisa adaptar suas estruturas sociais e econômicas para lidar com um país onde a "terceira idade" se estende cada vez mais. O desafio agora é equilibrar tradição, inovação e bem-estar para garantir um futuro sustentável - para os que nascem, e para os que vivem mais de um século.