Vidente relata dois presentes inesperados em noite de Natal
Era fim de tarde. Faltavam poucos dias para o Natal. Pelo telefone veio a solicitação de uma consulta. Achei estranho porque tudo já estava em ritmo de feriado. Mas, ao perceber a urgência do pedido, resolvi atender a moça que chegou uma horinha depois.
Faz parte do meu processo de vidência acolher com precisão a primeira sugestão que aparece na minha mente quando me concentro para trabalho espiritual. Por mais absurda ou incoerente que seja essa percepção, não posso deixar de expressá-la, senão não consigo desenvolver minha tarefa.
Antes mesmo de abrir a ficha anotando o nome da minha consulente, sem ter a mínima ideia do contexto sobre o qual eu versava, afirmei: “aquilo que você perdeu há dois anos, dois natais então, você vai recuperar na própria véspera de natal que se aproxima, antes da meia-noite. Tudo que te foi tirado, vai voltar às suas mãos”.
Em seguida olhei minha consulente, no fundo de seus olhos cheios de lágrimas, arriscando: “foi seu marido, né?” Ela confirmou, ele havia partido exatamente quando eu tinha apontado, já fazia dois anos, e praticamente perdera o contato e o vínculo até com os dois filhos pequenos que deixara para trás, aos cuidados dela.
Esclarecido esse ponto fundamental, tratar-se do marido, consegui desenvolver – como costumo fazer – a totalidade da história: como se conheceram, a família, o casamento, os conflitos, as ingratidões, os filhos e até o cachorro da casa.
Apesar da correção de fidelidade e riqueza de detalhes alinhavados por mim na conversa, ela não queria acreditar na previsão que eu indicava: na noite de Natal ele retornaria e pediria todo perdão, eles começariam vida nova e harmônica.
Ela me perguntou se eu faria algum “trabalho” espiritual. Expliquei serena que não, não seria necessário, que tudo que precisava ser feito já estava feito. Isso porque a Justiça Universal ali estava se reestabelecendo. Ela parecia pouco convencida.
Combinei, antes dela partir, que nós duas teríamos presentes. Para ela, o retorno do marido, para mim o telefonema que ela me daria em plena noite de comemoração. Eu passaria o Natal em casa e poderia atender o contato dela.
Naquele ano, um dos presentes simbólicos que mais me alegrou, foi ouvir, pontualmente às 22h, a voz dela, espantada, dizendo: “Marina, você não acredita quem acabou de perguntar se pode vir comer a ceia aqui com as crianças?”
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