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O poder da amizade dos cães em nossas vidas

14 dez 2017 - 12h00
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Saio de casa e já vou encontrando, antes mesmo da primeira esquina, cãezinhos. De muitas raças, grandes ou pequenos, peludos ou quase pelados, dezenas e dezenas de espécies caninas, para todos os gostos e necessidades.

Foto: allgord / iStock

Para dar suporte, pelo bairro, diversos petshops e pet sitters garantem cuidado e atenção para muitos dos bichinhos que desfilam com galhardia pelas calçadas: banhados, escovados e perfumados.

Fofos, espertos, brincalhões, melancólicos, como não adorar esses bichos cheios de encanto? Conheço muitos, interajo com tantos, aprecio e troco conversa com os donos enquanto, comumente, sou atacada a lambidas e festinhas por inúmeros dos “melhores amigos do homem” que, também, são meus amigos.

Óbvio que admiro a vigilância de alguns, a simpatia de outros, mas o que chamou mesmo minha atenção, disparou minha vontade de trazer para casa, foi um vira-latas magrinho (quase um galgo), bem miudinho, olhar doce e atento, orelhas sempre erguidas, chamado Canário (provavelmente por conta da pelagem levemente amarelada).

Quem escolheu o estranho nome foi o dono, um morador de rua que se abriga na marquise vizinha, moço esperto, amistoso e tão simpático quanto o cão. Gostei da dupla logo que os conheci.

Canário é o retrato da fidelidade, da força e da capacidade de superação, o dono também. Difícil saber ali quem inspira e quem espelha quem. Acompanhei diversas vezes crianças (e adultos também) parando para brincar um pouco com o cão e trocar uma palavra com o dono.

Em tempo feroz e ganancioso, nada melhor do que a calma fiel de uma rocha como o Canário. Sempre tranquilo, dedicado companheiro, conquista até os corações mais gelados. Sua pacífica inteligência leva à fácil adaptação. Esperto, divertido e resistente, dono de uma psicologia dócil ele é o amigão pronto a surpreender das formas mais inventivas e inesperadas.

Nesses dias apressados e exagerados gosto de encontrar a da beleza sem enfeites da dupla. Estão sempre felizes, o cachorro pulando e abanando o rabo, se ainda não sabe cantar (para fazer definitivamente jus ao nome), encanta como ninguém.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Marina Gold
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