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Elas falam se namorariam um homem sem grana

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Ele é atraente, engraçado, tem um bom papo, te convida para jantar fora e, na hora de pagar a conta, avisa que está desempregado e você é obrigada a colocar a mão no bolso para, não só rachar, mas bancar a refeição dos dois. Há quem diga que o amor é capaz de superar qualquer problema - até mesmo os financeiros -, mas até que ponto a falta de dinheiro pode interferir em uma relação? Para saber se elas namorariam um homem sem grana, o Terra conversou com algumas mulheres e perguntou se, de fato, falta de dinheiro é uma barreira para se envolver com alguém. Acredite, elas não se preocupam tanto com isso quanto eles pensam.

Para as mulheres, o problema não é a falta de dinheiro, mas o comodismo
Para as mulheres, o problema não é a falta de dinheiro, mas o comodismo
Foto: Getty Images

“Tudo depende da situação. Se um  homem me chama para sair, me entrega a conta e avisa que não tem dinheiro, óbvio que vou achá-lo interesseiro. Mas se isso for conversado antes ou se ele estiver passando por uma fase difícil durante o namoro, não vejo motivo para deixar de se envolver. Uma hora todo mundo vai envelhecer, empobrecer e engordar. Namorar é saber aceitar essas mudanças”, avalia a professora Carmen García.

Para a analista de marketing Gabriela Gerbi, há uma lista de prioridades para um relacionamento dar certo, como cumplicidade, admiração e sintonia. Mas nenhuma delas envolve a parte financeira. “A falta ou a abundância de dinheiro são condições que podem mudar a qualquer momento, e dependem, não só, mas muito do esforço de cada um”, explica. Ela, que já se envolveu com um “cara sem grana”, acredita que isso só passa a ser um problema quando acontece por comodismo. Por isso, garante que não se incomodaria de pagar a conta de vez em quando se o parceiro estivesse passando por uma fase difícil.  “Também não acho justo um sacrificar o outro, tem que ter um equilíbrio”, defende.

A engenheira química Julia Diaz, concorda com Gabriela. Para ela, a questão principal não é saber se um homem tem dinheiro ou não, mas se ele se esforça para mudar essa situação. “Quase todo mundo já teve uma fase de vacas magras na vida. Logo depois de sair da faculdade, fiquei alguns meses em casa sem encontrar um emprego legal. É normal. O problema é quando as pessoas se acomodam com a situação e desistem de tentar. Eu deixaria de me envolver com um homem se ele fosse imaturo e não corresse atrás dos sonhos, mas não me importaria se ele fosse esforçado e tentasse sair dessa. Até porque uma hora acaba dando certo”, conta.

Enquanto algumas mulheres estabelecem condições entre amor e dinheiro, outras acham inaceitável colocar a parte financeira como barreira em uma relação. É o caso da estudante de arquitetura Bárbara Souza. “Eu namoro há quatro anos e, no comecinho só eu trabalhava. Ele sempre se sentiu muito mal por isso, mas eu explicava que não escolho namorado pela carteira ou a marca do carro, mas porque ele é legal, me faz bem e me atrai. Infelizmente, nem todo mundo pensa assim”. Ela acredita que só é preciso saber se adaptar a situações. “Não tem dinheiro para o cinema? Vê filme na televisão. Não tem dinheiro para comer fora? Faz um jantar baratinho em casa. Tudo é adaptável”, sugere.

Dinheiro é prioridade para eles?

Quando o assunto é dinheiro em uma relação, os homens são bem mais flexíveis que as mulheres. Pelo menos essa é a opinião em comum entre todas as entrevistadas pelo Terra. “Acredito que para os homens isso importa menos do que para as mulheres, até porque o homem tem um instinto provedor (quando pode, claro). Por mais que o casal divida as contas, como eu sempre preferi fazer, o homem vira e mexe quer agradar a mulher provendo algo, seja um jantar ou um presente”, opina Gabriela.

Para Bárbara, eles costumam agir por instinto e colocam a atração em primeiro lugar. “No geral, as mulheres são bem mais acomodadas que os homens. Nem todas percebem que passou da época em que eles tinham que pagar o cinema e o restaurante para os dois. Eu ficaria p... da vida se fosse um homem e, no primeiro encontro, uma mulher nem mexesse na carteira para rachar a conta. É muito ultrapassado. Nem minha vó concorda mais com isso”, critica a estudante.

Fonte: Terra
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