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Há anos, cientistas se perguntam por que gostamos de beber álcool. A resposta está nos macacos

Novo estudo mostra que chimpanzés selvagens consomem frutas fermentadas com teor alcoólico semelhante ao de uma taça de vinho

6 out 2025 - 17h53
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Steven Diaz
Steven Diaz
Foto: Minha Vida

Há mais de duas décadas, Robert Dudley se perguntou como era possível que o ser humano gostasse de álcool. Em 2014, o biólogo evolucionista da Universidade da Califórnia, em Berkeley, publicou "El mono borracho", livro em que explorava as raízes evolutivas dessa atração universal pela bebida.

Segundo Dudley, o gosto dos primatas por frutas fermentadas — ricas em açúcares e com um leve teor alcoólico — estaria na origem desse comportamento. O desafio, como em grande parte das hipóteses da biologia evolutiva, era encontrar provas.

Agora, algumas evidências começam a surgir. A revista Science Advances publicou um estudo que mostra que chimpanzés selvagens consomem diariamente o equivalente alcoólico a uma ou duas taças de vinho humanas. Isso indica que a exposição ao álcool é regular — e "provavelmente" também era no passado da nossa espécie, como sugeria Dudley.

Mas como os cientistas descobriram isso? A equipe analisou as frutas consumidas por chimpanzés selvagens em Uganda e na Costa do Marfim. Identificaram que as 21 espécies avaliadas apresentavam, em média, uma concentração de 0,3% de álcool.

Considerando que esses animais ingerem cerca de 4,5 quilos de frutas por dia, a quantidade de etanol consumida supera os 14 gramas presentes em uma dose padrão nos Estados Unidos.

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