Estudo alerta que tomar vitaminas é inútil: "Faz mais sentido gastar o dinheiro com alimentos"
Pesquisa analisou dados de 390 mil pessoas ao longo de duas décadas e reforça foco em hábitos saudáveis
Consumir multivitamínicos em forma de suplementos alimentares como complemento à dieta não tem efeito sobre a longevidade de pessoas saudáveis. Essa é a conclusão categórica de um amplo estudo conduzido por cientistas dos Estados Unidos, segundo o qual tomar vitaminas e minerais fora da alimentação não reduz o risco de mortalidade.
O interesse por complexos multivitamínicos não é recente, mas, na Europa, sua relevância tradicionalmente não foi tão grande quanto no mercado norte-americano. No entanto, a oferta e a demanda por esses suplementos cresceram consideravelmente nos países europeus nos últimos anos, num movimento paralelo à crescente preocupação da população com bem-estar e saúde. Trata-se ainda de um mercado bastante lucrativo, que movimentou 2 bilhões de euros em 2023.
No entanto, apesar de estarem à venda em farmácias, esses complexos não são considerados medicamentos nem são regulados como tais, podendo ser comercializados sem a necessidade de passar por ensaios clínicos que comprovem sua eficácia. Na Europa, eles são regulamentados como alimentos e precisam apenas da autorização da EFSA no que diz respeito à segurança alimentar.
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