Entrevista | Vítima de produto da WePink, cabeleireira desmente versão da marca e relata momentos de tensão após passar dias sem enxergar: 'Traumatizada'
Lidiane Herculano, de 45 anos, era consumidora de longa data da WePink e teve as córneas queimadas após usar o produto Wedrop.
Parecia uma noite comum. Lidiane Herculano tomou banho e se preparava para dormir quando aplicou o Wedrop, fortalecedor de cílios da WePink, marca de cosméticos fundada pela influenciadora Virgínia Fonseca e pela empresária Samara Pink. Era o início de um pesadelo que completa um mês neste domingo (13).
Lidiane é cabeleireira e maquiadora profissional, tem 45 anos e se identifica como uma entusiasta do universo da beleza. "Sempre fui muito vaidosa", ela conta em entrevista ao Purepeople por telefone.
Lidiane já era consumidora de longa data dos cosméticos de Virgínia. Ela chegou a recomendar produtos para clientes. "Eu amava a marca. Eu tenho esfoliante de corpo, sabonete líquido, hidratante, vários perfumes." Curiosamente, ela atende em um salão de Nova Iguaçu, cidade da Baixada Fluminense, onde a WePink inaugurou um quiosque de shopping no último dia 04.
Ela relata que, naquele 13 de junho, passou o Wedrop - e nada além - nos cílios antes de dormir. Esperou secar, conforme a instrução, e se deitou. No meio da madrugada, vieram os primeiros sinais de que algo estava errado.
"Acordei para ir ao banheiro e já comecei a ver tudo nublado, estava tudo cinza. Achei estranho. Lembrei que tinha usado o Wedrop. Eu lavei meus olhos, passei bastante água e lavei também com soro fisiológico. E aí depois eu fui deitar. Achei que no dia seguinte estaria tudo bem", inicia.
Ao acordar, a visão de Lidiane continuava turva e seus colegas de trabalho recomendaram que ela procurasse um médico. A pro...
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