Em meados dos anos 1600, a produção e a comercialização da cachaça foram proibidas pela Coroa Portuguesa. O motivo era a concorrência que ela estava fazendo com os vinhos portugueses e com a bagaceira (destilado português feito de casca de uva). Com a proibição, vários alambiques começaram a produzir e a vender cachaça clandestinamente, com outros nomes. Daí surgiram novos vocábulos e expressões para denominar a cachaça e enganar os portugueses: pinga, branquinha, Paraty, água que passarinho não bebe, incha pé, entre outros, completa Jairo. Com a criatividade do brasileiro, estima-se que haja mais de 600 apelidos para a bebida tipicamente nacional
Foto: Getty Images