PUBLICIDADE

Vida de crítico: especialistas contam pratos exóticos que já experimentaram

30 abr 2013 - 16h07
(atualizado às 16h07)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Cérebro de cordeiro, rim de coelho, medula retirada da espinha de um atum: críticos experimentam ingredientes exóticos</p>
Cérebro de cordeiro, rim de coelho, medula retirada da espinha de um atum: críticos experimentam ingredientes exóticos
Foto: Getty Images

Degustar bons pratos em restaurantes caros – e ainda ser pago para isso – parece uma profissão dos sonhos. Mas, para ser um crítico de gastronomia, é preciso também estar aberto para se desprender de qualquer preconceito e experimentar os ingredientes mais excêntricos.

Durante a transmissão ao vivo do Terra da premiação dos 50 melhores restaurantes do mundo, nesta segunda-feira (29), o cozinheiro e produtor cultural Felipe Ribenboim e a diretora de redação da revista Menu, Beatriz Marques, falaram um pouco sobre as experiências que tiveram neste sentido. “Quando estive no El Buli [restaurante espanhol, do chef Ferran Adrià], em 2001, era o começo da revolução da cozinha espanhola. De entrada, comi pele de pata de galinha frita”, relembrou a especialista.

Felipe também contou as coisas mais estranhas que já comeu, entre elas, cérebro de cordeiro e rim de coelho, além da medula retirada da espinha de um atum. “A textura é uma gelatina natural, e o gosto é de água de mar”, lembrou. “Formiga também é uma coisa cultural, mas já está sendo servida no menu degustação do Alex Atala”, disse.

Outra responsabilidade deste profissional é avaliar os restaurantes de maneira discreta, para que o serviço oferecido seja o mais fiel possível à realidade. “Na revista Menu temos um casal de críticos anônimos, eles fazem a refeição e depois avaliam. Quanto menos informação o dono do restaurante souber, é melhor”, contou.

Comer bem x gastar pouco

Os especialistas também comentaram outro tema recorrente entre os internautas que acompanharam a transmissão: o preço dos restaurantes renomados. Embora seja uma profissional do ramo, Beatriz reconhece que provar um prato de uma casa premiada não é uma brincadeira muito barata. “O D.O.M. é um restaurante caro”, afirmou.

No entanto, ela afirma que a experiência deve ser encarada como um investimento e, para os dispostos a conhecer novos sabores, a dica é apostar nos menu degustação. “Tem gente que fica assustado porque é pequeno, mas você vai sair satisfeito. No El Bulli eu provei 32 pratos. É quase um cardápio completo!”, disse.

Felipe também aposta no menu degustação como uma boa pedida. “Tem gente que gasta com show ou fazendo uma viagem. Fazer um menu degustação também é uma experiência muito bacana."

Para os que querem gastar menos, Beatriz também dá como dica os bares que, geralmente, têm preços mais acessíveis, alguns com opções gastronômicas interessantes. “O Veloso tem uma coxinha maravilhosa, também gosto muito do sanduíche de pernil do Estadão. Também tem muitos bares que servem feijoada, em média, por R$ 35 reais, e você sai super satisfeito”, indicou. 

&amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;a data-cke-saved-href=&amp;amp;amp;amp;amp;quot;http://culinaria.terra.com.br/infograficos/50-melhores-restaurantes-mundo/iframe.htm&amp;amp;amp;amp;amp;quot; href=&amp;amp;amp;amp;amp;quot;http://culinaria.terra.com.br/infograficos/50-melhores-restaurantes-mundo/iframe.htm&amp;amp;amp;amp;amp;quot;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;veja o infogr&amp;amp;amp;amp;amp;aacute;fico&amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/a&amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade