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Alex Atala lança instituto para valorização de ingredientes brasileiros

16 abr 2013 - 17h07
(atualizado às 17h09)
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<p>Alex Atala se junta a outros nove profissionais de diferentes áreas para incentivar a valorização de ingredientes brasileiros</p>
Alex Atala se junta a outros nove profissionais de diferentes áreas para incentivar a valorização de ingredientes brasileiros
Foto: Divulgação

Na noite desta segunda (15), o chef Alex Atala participou do lançamento oficial do Instituto Atá. A organização reúne um grupo de outros nove profissionais, de diferentes expertises, para trabalharem em conjunto em projetos para a valorização de ingredientes brasileiros. “Resolvi criar um instituto para estruturar as cadeias e ir em busca de ingredientes de uma cozinha, que não fosse somente boa de comer, mas fosse saudável para quem faz, para quem come e para quem produz”, explica o chef em sua carta de fundação.

O antropólogo, Beto Ricardo, o engenheiro de produção especializado em alimentos, Georges Schnyder, o jornalista Ilan Kow, o empresário Maurício Amaro, o publicitário Rafael Matesso, o empresário Ricardo Guimarães, o jornalista, Roberto Smeraldi, o designer, Rubens Kato, e o fotógrafo Sergio Coimbra, integram a heterogenia equipe do Instituto. A ideia da organização é trabalhar na valorização dos produtores, na pesquisa de novos ingredientes e na regulamentação de alguns já usados informalmente e incentivar a comercialização desses artigos.

<p>A equipe do Intituto Atá é formado por profissionais de diferentes áreas que vão trabalhar juntos em seis projetos</p>
A equipe do Intituto Atá é formado por profissionais de diferentes áreas que vão trabalhar juntos em seis projetos
Foto: Divulgação

Entre os primeiros projetos encabeçados pelo instituto estão: Retratos do Gosto, que preza o investimento em pesquisa e estruturação da área de produção, do ingrediente e do produtor; Servir insetos, que incentiva o uso de insetos, como uma variedade de formiga saúva amazônica, como ingrediente; Pimenta Baniwa Jiquitaia, que procura introduzir esse ingrediente, produzido pelas mulheres baniwa, no mercado; Carne Sustentável, que trabalha na ideia de uma produção de carne amiga do meio ambiente; Bainilha do Cerrado, que visa a regularização da produção da baunilha no cerrado; e Mel das Abelhas Nativas, que busca a regulamentação do comércio desse ingrediente. Outras questões que serão trabalhadas pelo instituto são as utilizações do mar, a piscicultura, a valorização da mandioca, a busca de novos ingredientes, o comércio de carnes silvestres e a oleodiversidade brasileira.  

Fonte: Terra
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