Script = https://s1.trrsf.com/update-1751565915/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Três emoções que dominam o cérebro: quais são e o que fazer sobre elas?

Por que as emoções têm tanto poder sobre o nosso cérebro? Entenda como elas funcionam

22 jun 2025 - 15h16
Compartilhar
Exibir comentários

Nossas emoções são como uma bússola interna. Elas nos orientam, sinalizam quando algo está certo ou errado e nos ajudam a decidir se devemos começar, mudar ou encerrar uma ação. São aliadas poderosas - mas, às vezes, também podem tomar conta da nossa mente de forma tão intensa que nos tiram do eixo.

Quando a emoção assume o controle: entenda como elas dominam o cérebro e técnicas simples para regulá
Quando a emoção assume o controle: entenda como elas dominam o cérebro e técnicas simples para regulá
Foto: las no dia a dia - Reprodução: Canva/IONs / Bons Fluidos

Durante o dia, sentimos uma infinidade de emoções que passam quase despercebidas. No entanto, existem três em especial que têm o poder de 'dominar' o nosso cérebro, desligando a parte racional e nos levando a reações impulsivas (que, muitas vezes, são seguidas de arrependimento).

Como as emoções dominam o cérebro?

É importante destacar que essas emoções não são 'vilãs'. Elas existem por uma razão, fazem parte da nossa biologia e história evolutiva. O problema aparece quando elas assumem o controle por tempo demais. Quando isso acontece, saímos do controle consciente e entramos no chamado piloto automático emocional. A parte pensante do cérebro (ou seja, o córtex pré-frontal) fica offline. Quem assume o volante é o sistema límbico, nossa central de emoções.

Algumas características são comuns a essas emoções: foco estreitado (ou seja, a atenção fica totalmente presa no que a provocou); pressão interna intensa (quando surge uma vontade quase incontrolável de agir, reagir ou se livrar daquela sensação); e desalinhamento com nossas prioridades.

Quais são essas emoções?

1. Medo

Quando o cérebro percebe uma ameaça - real ou imaginária - dispara o modo luta ou fuga. O foco se estreita, o coração acelera e a mente fica em branco. O medo nos prepara para sobreviver, mas na vida moderna isso pode significar evitar uma conversa difícil, adiar projetos ou até fugir de situações que, na verdade, poderiam ser oportunidades.

2. Raiva

A raiva surge quando sentimos que fomos desrespeitados, injustiçados ou ofendidos. Nosso cérebro foca no "infrator" e aciona um impulso quase imediato de se defender, muitas vezes atacando. É aquela sensação de sangue fervendo, palavras afiadas saindo sem filtro e ações impulsivas que muitas vezes deixam rastros de arrependimento. Curiosamente, essa raiva também pode ser direcionada para nós mesmos, em forma de autocobrança e autocrítica destrutiva.

3. Luxúria

Diferente do medo e da raiva, que chegam com força, a luxúria é furtiva. Ela não grita, ela seduz. E não se trata só de desejo sexual. Também inclui fixação, obsessões e a busca compulsiva por recompensas. Na prática, a luxúria pode nos levar a idealizar pessoas, ignorar sinais claros de alerta ou fazer escolhas impulsivas que comprometem nossos valores, tudo em nome de um prazer momentâneo. O cérebro entra em modo "gratificação imediata", e os objetivos de longo prazo simplesmente desaparecem da nossa consciência.

Como recuperar o controle?

A chave não está em suprimir essas emoções, e sim em aprender a regulá-las. Isso começa com três passos simples, mas poderosos:

  • Perceba o que está sentindo: nomear a emoção já ativa partes do cérebro responsáveis pelo autocontrole;
  • Respire e desacelere: respirações profundas ajudam a reduzir a ativação do sistema de estresse;
  • Pergunte-se: "O que realmente importa para mim neste momento?". Isso ajuda a reconectar seu comportamento aos seus valores.

Essa habilidade se chama regulação emocional. É como um superpoder que podemos desenvolver. É ela que permite escolher ações conscientes, alinhadas com quem somos e com o que queremos construir, mesmo quando as emoções querem nos puxar para o automático. Aprender a ouvir essas emoções, entender seus sinais e escolher como agir é uma das maiores formas de autocuidado e inteligência emocional que podemos cultivar na vida.

Bons Fluidos
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade