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Por que ter músculos e perder barriga é bom para o cérebro? Estudo responde

Pesquisa relaciona maior massa muscular e menor gordura abdominal profunda a um envelhecimento cerebral mais lento; entenda como ela foi feita

30 nov 2025 - 12h09
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Um novo estudo da Sociedade Radiológica da América do Norte destacou que as mudanças no corpo provocadas pela prática regular de exercícios físicos, como aumento da massa dos músculos e redução da gordura abdominal profunda, podem estar diretamente ligadas à forma como o cérebro envelhece.

Por que ter músculos e perder barriga é bom para cérebro? Estudo responde
Por que ter músculos e perder barriga é bom para cérebro? Estudo responde
Foto: Mariia Klymenko/Canva / Bons Fluidos

Os resultados da pesquisa indicam que um corpo mais forte e com menor acúmulo de gordura visceral está associado a uma idade cerebral mais jovem.

Entenda como o estudo foi feito

A pesquisa analisou como a composição corporal influencia o processo de envelhecimento do cérebro. Segundo os autores, enquanto é comum pensar no exercício apenas pelos benefícios estéticos, os efeitos vão muito além da aparência física. A combinação entre músculos fortalecidos e menor volume de gordura escondida na região do abdômen pode ajudar a reduzir o risco de doenças neurológicas que surgem principalmente na maturidade, como o Alzheimer.

Acompanhamento

O estudo acompanhou 1.164 adultos considerados saudáveis, com idade média de 55 anos. Todos passaram por exames de ressonância magnética de corpo inteiro, que permitiram medir o volume muscular, a quantidade de gordura profunda na cavidade abdominal e a gordura logo abaixo da pele. Esse método também foi utilizado para estimar a idade do cérebro, que não acompanha, necessariamente, a idade cronológica.

O que os resultados revelaram

Os especialistas identificaram um padrão claro: pessoas com mais músculos e menos gordura visceral tendem a ter cérebros com aparência mais jovem. Por outro lado, quem apresentou proporções mais altas de gordura visceral em relação à massa muscular mostrou um envelhecimento cerebral mais acelerado. A gordura localizada logo abaixo da pele, por outro lado, não teve relação significativa com o processo.

Segundo os pesquisadores, isso reforça a ideia de que o corpo e o cérebro funcionam de forma integrada. Perder gordura profunda e preservar músculos pode trazer benefícios que ultrapassam a saúde física. Assim, isso influencia, também, a vitalidade cerebral.

"Embora seja sabido que o envelhecimento cronológico se traduz em perda de massa muscular e aumento da gordura abdominal oculta, este estudo demonstra que esses indicadores de saúde estão relacionados ao próprio envelhecimento cerebral", é o que diz Cyrus Raji, professor no Departamento de Radiologia do Instituto de Radiologia Mallinckrodt da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, Missouri.

A CNN Brasil foi a responsável por divulgar as informações.

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