Estilo de vida influencia no envelhecimento do cérebro; entenda
Pesquisa aponta que estilo de vida adotado impacta diretamente no envelhecimento do cérebro; saiba como manter a saúde em diaw
A ideia de que o envelhecimento traz, inevitavelmente, um declínio severo da memória e da mente começa a ser desconstruído pela ciência. Um artigo de revisão publicado na revista Genomic Psychiatry aponta que o desempenho cognitivo na terceira idade não depende apenas da genética, mas também de escolhas feitas ao longo da vida.
Com base em dados de nascimento de Lothian, na Escócia, o estudo indica que habilidades como memória, atenção e raciocínio, mesmo após os 70 anos, podem ser previstas por testes feitos ainda na infância. E mais: os hábitos adotados na vida adulta influenciam diretamente a saúde do cérebro no futuro.
Estilo de vida importa
O pesquisador Simon Cox, da Universidade de Edimburgo, é um dos autores do estudo e reforça que a manutenção da saúde cerebral está profundamente ligada ao estilo de vida. "Descobrimos que hábitos como manter-se fisicamente e mentalmente ativo, ter poucos fatores de risco vasculares, falar uma segunda língua, tocar instrumentos musicais e preservar a saúde do cérebro ao longo da vida mostram associações detectáveis, embora modestas", explicou.
Dentre os principais fatores de risco prejudiciais ao cérebro e ao seu envelhecimento, estão a hipertensão, colesterol alto, tabagismo e excesso de peso.
Cérebro jovem por mais tempo
Constrói-se a saúde do cérebro a partir de escolhas mais conscientes ao longo da vida. Não importa a idade: sempre é tempo de estimular, aprender e cuidar. Para mantê-lo jovem por mais tempo, portanto, algumas dicas são fundamentais:
- Movimentar o corpo diariamente;
- Aprender algo novo (como um idioma, um instrumento ou hobby);
- Cuidar da alimentação;
- Incluir desafios mentais na rotina (como jogos, leitura, escrita e meditação);
- Dormir bem;
- Gerenciar o estresse;
- Cultivar relações saudáveis e momentos de lazer.
TRÊS EMOÇÕES QUE DOMINAM O CÉREBRO: QUAIS SÃO E O QUE FAZER COM ELAS?
Nossas emoções são como uma bússola interna. Elas nos orientam, sinalizam quando algo está certo ou errado e nos ajudam a decidir se devemos começar, mudar ou encerrar uma ação. São aliadas poderosas - mas, às vezes, também podem tomar conta da nossa mente de forma tão intensa que nos tiram do eixo. Durante o dia, sentimos uma infinidade de emoções que passam quase despercebidas. No entanto, existem três em especial que têm o poder de 'dominar' o nosso cérebro, desligando a parte racional e nos levando a reações impulsivas (que, muitas vezes, são seguidas de arrependimento).