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Pequenas atitudes no dia a dia podem fortalecer vínculos, reduzir inseguranças e melhorar a convivência a dois
Existe uma teoria na psicologia conhecida como teoria do apego. Ela foi desenvolvida pelo psiquiatra britânico John Bowlby na década de 1960 e descreve a tendência dos seres humanos de formar vínculos afetivos profundos com outras pessoas — e as diferentes formas de expressar emoções como angústia, tristeza e raiva diante de situações de abandono, separação ou perda. Em outras palavras, o apego diz respeito à maneira como cada pessoa percebe e responde à intimidade.
Segundo o autor, o tipo de vínculo emocional que você teve com seus pais ou cuidadores influencia diretamente as suas relações na vida adulta. Existem quatro tipos principais de apego: apego seguro, apego ansioso, apego evitativo e apego desorganizado.
Estima-se que, no mundo, mais de 50% das pessoas tenham apego seguro; cerca de 25%, apego evitativo; 20%, apego ansioso; e entre 3% e 4%, apego desorganizado. E embora a infância determine, em grande parte, o estilo de apego que desenvolvemos, ele pode mudar ao longo da vida. Aproximadamente 25% a 30% das pessoas mudam seu estilo de apego com base nas experiências que acumulam.
Essa mudança pode ser consciente — com ajuda psicológica, muito autoconhecimento e vivências que fortaleçam esse processo, é possível desenvolver um apego mais seguro. Mas a transformação também pode ocorrer de forma inconsciente. Por exemplo, alguém que cresceu com um apego seguro pode desenvolver um padrão ansioso após viver uma relação amorosa tóxica e dependente na adolescência.
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