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Como escolher a melhor árvore para plantar na calçada

Profissionais indicam quais os cuidados para se plantar uma muda em frente a sua casa

31 jan 2024 - 19h10
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Ter árvores nas calçadas possui tanto um apelo estético quanto ajuda na minimização da poluição do ar. Além disso, elas também são responsáveis por elevar a permeabilidade do solo e controlar a temperatura e a umidade do ambiente. Sendo assim, cada vez mais políticas públicas são implementadas com o objetivo de promover a arborização nas metrópoles, como jardins verticais e revitalizações de praças.

Ao mesmo tempo, uma forma de aumentar o número de plantas em regiões urbanas é com o plantio de árvores nas calçadas. Além de ajudar o meio ambiente, a fachada da casa fica mais bonita com uma muda bem cuidada. Para isso, é importante destacar que em cada cidade há uma legislação própria sobre o tema. A exemplo de São Paulo, o manual técnico da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente aponta que a Lei das Calçadas determina que é uma opção do morador ter ou não uma espécie plantada em frente a sua casa, mas para isso é preciso ter pelo menos 1,9 metros de passeio.

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Foto: Reprodução/Pinterest / Casa.com

Para trazer dicas sobre quais árvores escolher, conversamos com o paisagista Alexandre Furcolin, do interior de São Paulo, e com o mestre em botânica, pela Universidade de São Paulo, Ricardo Cardim. Confira:

1. As mudas mais adaptáveis

" O ideal é procurar por árvores que correspondam à formação vegetal da região " , defende Cardim. Espécies nativas do bioma crescem com mais facilidade e são mais resistentes às variações climáticas. Segundo Cardim, isso acontece porque elas já possuem adaptações biológicas para viver no local.

2. A questão das fiações

Apesar de algumas cidades já possuírem leis que determinam que os cabos das redes elétrica e telefônica sejam enterrados, isso ainda não é uma realidade em todas as regiões. O paisagista Alexandre Furcolin afirma que onde a fiação é subterrânea, não há problemas em optar por plantas de porte grande, como um ipê. Mas em locais em que isso não acontece, o ideal é optar por árvores de porte médio que não passam dos dez metros quando adultas, como a quaresmeira.

Além disso, elas são mais resistentes a vendavais e chuvas, então as chances delas caírem e causarem estragos são menores. A sua poda também costuma ser mais fácil, o que deve ser levado em consideração já que essa é uma tarefa de responsabilidade das subprefeituras e nem sempre costuma ser um trabalho rápido.

Quaresmeira
Quaresmeira
Foto: Reprodução / Casa.com

3. Optar por flores ou frutos

As árvores frutíferas podem ser uma opção. Ela  atrairá mais pássaros e se tornará uma fonte de alimento orgânico em frente a sua casa. Mas, ao mesmo tempo, é preciso tomar cuidado com os frutos grandes, já que eles podem cair e danificar carros ou machucar alguém que estiver passando no momento. Furcolin diz que o ideal seria plantar árvores com frutos silvestres, como a pitangueira, para evitar que as quedas sejam perigosas.

4. Para evitar que a calçada se quebre

Seguindo a legislação da cidade de São Paulo, por exemplo, o " mobiliário urbano " , como bancos, lixeiras e plantas, precisa estar em um espaço de no mínimo 70 centímetros, sem contar o passeio. Mas Cardim argumenta que "o ideal seria ter 1,5 metros quadrados para que as raízes e o tronco se desenvolvam com qualidade".

O solo e a espécie escolhida também são fundamentais para evitar que o calçamento quebre quando não há superfície suficiente. Tanto Cardim quanto Furcolin afirmam que as melhores raízes são as do tipo pivotantes. Ao contrários das superficiais e aéreas, as árvores com essa característica apresentam uma única raiz principal mais profunda que fixa a planta no chão.

Palmito-Jussara.
Palmito-Jussara.
Foto: Reprodução / Casa.com

Porém, isso não fará muita diferença se o terreno não for adequado. Segundo Cardim, o solo compactado também é responsável por fazer com que a raiz destrua a calçada. A opção é retirar a terra arenosa e com entulho, e substituí-la por uma rica em material orgânico e vitaminas. Assim, a raiz conseguirá se aprofundar e garantir a estabilidade da árvore sem interferir no passeio.

5. Então, quais espécies escolher?

Conversando com os profissionais, criamos esta galeria com as espécies indicadas por eles para que você escolha a sua preferida.

Pitangueira. Porte pequeno.
Pitangueira. Porte pequeno.
Foto: Reprodução/Árvores de São Paulo / Casa.com
Jacarandá. Porte grande.
Jacarandá. Porte grande.
Foto: Reprodução/Árvores de São Paulo / Casa.com
Ipê. Porte grande.
Ipê. Porte grande.
Foto: Reprodução/Pinterest / Casa.com
Cambucí. Porte médio.
Cambucí. Porte médio.
Foto: Reprodução/Pinterest / Casa.com
Quaresmeira. Porte médio.
Quaresmeira. Porte médio.
Foto: Reprodução/Árvores de São Paulo / Casa.com
Manacá. Porte pequeno.
Manacá. Porte pequeno.
Foto: Reprodução/Pinterest / Casa.com
Resedá. Porte pequeno.
Resedá. Porte pequeno.
Foto: Reprodução/Pinterest / Casa.com
Cereja-do-Rio-Grande. Porte médio.
Cereja-do-Rio-Grande. Porte médio.
Foto: Reprodução/Pinterest / Casa.com
Pau-ferro. Porte grande.
Pau-ferro. Porte grande.
Foto: Reprodução/Pinterest / Casa.com
Pau-Brasil. Porte médio.
Pau-Brasil. Porte médio.
Foto: Reprodução/Árvores de São Paulo / Casa.com
Palmito-Jussara. Porte-médio
Palmito-Jussara. Porte-médio
Foto: Reprodução/Árvores de São Paulo / Casa.com
Araucária. Porte grande.
Araucária. Porte grande.
Foto: Reprodução/Árvores de São Paulo / Casa.com
Casa.com
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