Burnout: por que a síndrome está afastando a Geração Z das carreiras de tecnologia?
Os jovens nascidos entre 1997 e 2010 tem buscado priorizar o bem-estar e a saúde mental ao escolher uma carreira
Durante anos, as carreiras em tecnologia foram vistas como um caminho seguro para uma carreira estável e bem remunerada. Entretanto, essa tendência está mudando rapidamente, especialmente entre a Geração Z - que inclui os nascidos entre 1997 e 2010 -, que parecem estar perdendo o interesse nesse setor e migrando para setores completamente diferentes.
O principal motivo por trás desse fenômeno é o medo crescente de burnout e a falta de crescimento nas grandes empresas de tecnologia. De fato, até alguns anos atrás, trabalhar em empresas como Google, Meta ou Microsoft era a maior aspiração para quem buscava uma carreira em tecnologia.
Entretanto, de acordo com pesquisas recentes, o interesse por essas empresas caiu drasticamente. E, embora o Google estivesse no topo da lista dos empregadores mais desejados em 2017, agora caiu para o sétimo lugar, com a Apple em nono lugar.
Além disso, a cultura de trabalho nessas empresas mudou: o trabalho remoto, que foi uma grande vantagem durante a pandemia, está sendo restringido em muitas delas. Elementos como escritórios com escorregadores ou mesas de sinuca não são mais suficientes para atrair uma geração que prioriza a flexibilidade, a estabilidade e o bem-estar mental.
O que é o burnout?
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