Bebês reborn: essas mulheres usaram bonecos realistas de bebês para se curar dos seus traumas. A dúvida é se funciona
Eles costumam oferecer efeitos terapêuticos e até suporte emocional, mas não substituem um tratamento profissional
Nos últimos dias, uma tendência um tanto quanto inusitada vem gerando bastante debate na internet. Muitas pessoas estão 'adotando' bebês reborn — bonecas ultrarrealistas, criadas para parecer um bebê de verdade —, e oferecendo a eles cuidados dignos de um recém-nascido.
Os bebês reborn, geralmente, são de silicone, feitos manualmente por artistas que prezam por detalhes minuciosos, que garantem que o objeto seja o mais semelhante possível com uma criança real. Entre os detalhes que mais chamam a atenção está a aplicação de veias, cílios, rugas e fios de cabelos.
Embora pareça estranho para alguns, a razão por trás do sucesso dos bebês reborn pode ser simples: o potencial efeito terapêutico que cuidar de um 'brinquedo' como esse tende a proporcionar.
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Bebê reborn como terapia
Segundo uma reportagem da CNN, mulheres que enfrentaram perdas gestacionais, infertilidade ou transtornos emocionais têm recorrido aos bebês reborn como forma de alívio e conforto.
A fotógrafa Karolina Jonderko, que documentou histórias de usuárias desses bonecos, revela que o vínculo simbólico criado com os reborns ajuda a processar o luto e reduzir sintomas de ansiedade.
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