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Wanderley Nunes diz que rolinho, touca e papel higiênico funcionam nos cabelos

19 out 2012 - 12h12
(atualizado às 13h15)
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O hairstylist Wanderley Nunes, famoso por cuidar dos cabelos de estrelas globais há décadas, como Cláudia Raia, Cláudia Abreu e Edson Celulari, comentou, durante evento promovido pela Wella, em São Paulo, na última quinta-feira, que não abusar das tecnologias e deixar os fios os mais naturais possíveis pode ser a receita para um cabelo de causar inveja.

O cabeleireiro explicou também a importância de ser amiga do cabeleireiro
O cabeleireiro explicou também a importância de ser amiga do cabeleireiro
Foto: Fernando Borges / Terra

“Vou contar um segredo”, começou Wanderley. “Procurem usar o que as mulheres usavam antes: dedinhos, rolinhos, touca, papel higiênico”. O motivo? “Fica mais natural do que o excesso de secador, de chapinha, de produtos”, comentou. Segundo ele, a pouca tecnologia que existia nas décadas de 50 e 60 faziam com que as mulheres usassem soluções alternativas que agridiam menos os fios. O papel higiênico, por exemplo, ele explicou que esquenta o cabelo, por isso era usado amassado para alisar e também envolvendo os rolinhos, para dar cachos.

Apesar do milagre que cremes, reparadores, xampus e condicionadores proporcionam aos cabelos atualmente, o uso excessivo de secador, chapinha e babyliss pode estragar o resultado. “As pontas são as que mais sofrem porque é onde mais esquenta”, explicou.

Fã de cachos, ele disse ainda que cuidados especiais e bons produtos, na medida certa, podem proporcionar cabelos ondulados perfeitos.  “A mulher acaba alisando o cabelo porque acha que ele não tem jeito”, disse o hairstylist.

Wanderley comentou ainda que as brasileiras têm pontos negativos contra os cabelos dos sonhos. Primeiro, ele apontou a mania nacional de passar a mão nos cabelos como um dos fatores. Se é para fazer charme ou não, é claro que este hábito não é saudável para a beleza dos fios. “Não adianta, se não tiver um finalizador bom, vai ficar arrepiado”, contou. Além disso, desmancha os cachos e deixa o cabelo oleoso mais depressa.

Em segundo lugar, ele apontou a umidade natural do clima nacional como mais um obstáculo. “A brasileira sofre porque aqui é muito úmido o que atrapalha o cabelo. A escova, por exemplo, acaba mais rápido”. O hairstylist disse ainda que esta é uma carcterística perceptível, já que as mulheres notam a diferença dos cabelos quando viajam para os Estados Unidos, por exemplo, local em que o clima seco favorece.

Wanderley comentou ainda que é preciso ter preparo e consciência na hora de cortar os cabelos e mudar o visual. Segundo ele, é muito importante ter clareza do como quer o corte e a coloração e, para isso, deve estudar qual o estilo pretende seguir antes de ir até o salão. “Tem que estudar o que quer, em como quer transformar o cabelo e pensar no estilo de vida, no tempo, na parte financeira”. De acordo com ele, também faz parte da lição de casa pensar na nova imagem e se perguntar “que mulher eu vou ser?”.

O hairstylist deu ainda outra dica fundamental para cuidar dos cabelos, que vai além de qualquer produto milagroso, clima, mania ou estudo. “Aconselho a mulher a ser a mais amiga do cabeleireiro possível”. Ele explicou que as mãos simbolizam a troca, por isso, ela irá fazer o trabalho, inconscientemente, de acordo com a energia passada pela outra pessoa, no caso, quem está sentado na cadeira do salão. “Pode odiar o profissional depois, mas no momento, é muito importante esta relação, esta psicologia”, explicou.

Fonte: Terra
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