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Aurora Fest 2025 apresenta o poder criativo das mulheres asiáticas

Mais de 60 expositores e atrações celebram o poder criativo e a pluralidade das mulheres asiáticas no Largo da Batata, nos dias 20 e 21 de setembro

9 set 2025 - 15h04
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Quando se fala em mulher asiática, ainda há quem veja estereótipos antes de enxergar a pessoa. Muitas crescem aprendendo a existir entre dois mundos: carregam as histórias e tradições de suas famílias, mas enfrentam preconceitos, invisibilidade e a pressão de corresponder a imagens que não escolheram. Foi para transformar esse olhar que nasceu o Aurora Fest, espaço de visibilidade, expressão e liberdade idealizado por Marisol Kiyoko Nakabayashi Cruz Guevara, fundadora da foodtech Vou de Nekô, de entrega de comidas asiáticas.

Aurora Fest 2025 acontece em setembro na cidade de São Paulo; evento exalta o poder criativo de mulheres asiáticas e seus empreendimentos
Aurora Fest 2025 acontece em setembro na cidade de São Paulo; evento exalta o poder criativo de mulheres asiáticas e seus empreendimentos
Foto: Divulgação / Bons Fluidos

Detalhes do evento

A edição de 2025 acontece nos dias 20 e 21 de setembro, no Largo da Batata (SP), com entrada gratuita. Serão mais de 60 expositores e uma programação cultural diversa, que vai da música chinesa ao Bollywood, do Taiko (tambores japoneses) ao Dragão Chinês, passando por gastronomia típica de diferentes países asiáticos.

Entre os destaques estão as cantoras Cíntia Zhu, Stephanie Kim, Niwa, Vivi Rocha Nakamura, as apresentações de C-Pop com Hua Xing Art Group e dança tradicional indiana com Disha Malani. A identidade visual é assinada por Susan Chou Lin. De origem taiwanesa, a artista brasileira criou a obra Força Indomável como manifesto contra rótulos e estereótipos.

Mais do que palco cultural, o Aurora Fest também se tornou vitrine para um novo jeito asiático de empreender, no qual as descendentes transformam tradição, criatividade e resiliência em negócios originais que dialogam com o mercado brasileiro.

Saiba mais sobre as artistas

Marisol Kiyoko Guevara

Nascida em Taubaté (SP), é a mente por trás da foodtech Vou de Nekô, criada em 2021. Sua ligação com a culinária começou cedo, ao lado da avó, que trabalhava com encomendas de comida japonesa. Depois de dois anos viajando por 40 países e diferentes empregos, investiu o FGTS em uma plataforma de delivery de gastronomia asiática. Em 2023, expandiu para eventos presenciais e lançou o Aurora Fest, hoje símbolo da força e da criatividade feminina asiática.

Marianne Mayumi Ueda

Dona da marca Stitches by Mari, encontrou no monozukuri — arte japonesa de confeccionar peças à mão — o propósito de seu negócio. Produz enxovais, acessórios e nuigurumis (bichinhos de pano), sempre com a dedicação e a busca pela perfeição que a tradição inspira. Para ela, cada peça carrega a memória de gerações. Mas também a luta para romper estereótipos e provar que a mulher empreendedora asiática pode inovar sem abrir mão da identidade.

Disha Malani

Filha de pai indiano e mãe brasileira, é fundadora do grupo Feels Like Índia, criado para disseminar a cultura de seu país por meio da dança. Desde 2017, ministra aulas e se apresenta em diferentes estilos tradicionais. Ao equilibrar religiosidade, história e criatividade, enfrenta o duplo desafio de ser mulher e asiática no empreendedorismo, em um mercado que nem sempre reconhece a legitimidade de negócios liderados por mulheres.

Patrícia Akemi Moribe

À frente da MORI Chazeria, acredita que a gastronomia é ponte entre passado e futuro. Sua casa de chás e restaurante japonês resgata receitas de família e experiências culturais como cerimônias do chá e workshops de doces típicos. Para ela, o segredo está no equilíbrio entre tradição e inovação: adaptar sabores ao gosto brasileiro sem perder a essência da cultura japonesa. Patrícia credita o sucesso de seu negócio às raízes de disciplina e perseverança herdadas de seus pais e avós imigrantes.

Meire Aihara e Rose Tanaka

Donas da Aiiro Art Design, transformam técnicas ancestrais em produtos inovadores. Suas peças combinam o tingimento artesanal shibori com elementos da arte urbana, resultando em acessórios sustentáveis que unem tradição e modernidade.

Susan Eiko

Dona da Ohayou, incorporou elementos do streetwear e arte urbana, sua paixão, aos acessórios tradicionais japoneses, como furoshikis — lenços que viram bolsas quando dobrados — e em noren, cortinas japonesas. Dona da única marca de furoshiki do Brasil, a empreendedora tem como propósito disseminar o uso deste acessório sustentável e versátil e valorizar a cultura tradicional japonesa.

Vivi Rocha Nakamura

Cantora e produtora, herdou o dom musical da bisavó japonesa, que tocava violão e acordeon, e a habilidade com poesia e presença de palco da avó. A sua performance marcante mescla as influências japonesa e brasileira.

Cíntia Zhu

Cantora e criadora de conteúdo sino-brasileira, incorpora os elementos da cultura chinesa, tanto nas apresentações emocionantes, como também nos trabalhos de criação de conteúdo na GoHango, canal que desmitifica a cultura asiática pela gastronomia, de forma leve e descontraída. Para ela, val orizar a tradição dos ancestrais na culinária, moda, arte e no negócio é uma forma de valorizar a identidade.  

Tati Bo

Consultora de imagem de ascendência, faz da moda a ferramenta de expressão pessoal das mulheres asiáticas, que geralmente, encontram dificuldades para traduzir seus pensamentos, suas ideias e personalidade na imagem pessoal, devido a excesso de autocobrança na hora de se vestir e receio de não atender as expectativas da sociedade ocidental. Seu sonho é criar roupas tradicionais coreanas com olhar contemporâneo.   

Com expectativa de receber 70 mil visitantes, o Aurora Fest se firma como mais que um evento: é um movimento de resistência, afirmação e inspiração. "Cada sorriso, cada prato servido, cada nota tocada e cada movimento de dança é também um ato de afirmação. Enquanto houver mulheres asiáticas sonhando, criando e ocupando espaços, a aurora continuará a nascer, mais luminosa a cada edição", resume Marisol.

*Fonte: Lilás Comunicação

Bons Fluidos
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