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Assistir a filmes de terror pode aliviar o estresse e melhorar o bem-estar, revela estudo

De acordo com a neuropsicóloga Kristen Knowles, os obras do gênero ainda ajudam a reduzir a percepção da dor

5 ago 2025 - 17h36
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Aumento da frequência cardíaca, respiração alterada e liberação de hormônios ligados à adrenalina: essas são algumas das reações corporais provocadas pelo medo ao assistirmos a filmes de terror. Mas você sabia que, além do temor, elas são responsáveis por ajudar a aliviar o estresse, reduzir a dor e melhorar o bem-estar? É o que indica um estudo da Universidade Queen Margaret. 

De acordo com a neuropsicóloga Kristen Knowles, os filmes de terror ainda ajudam a reduzir a percepção da dor
De acordo com a neuropsicóloga Kristen Knowles, os filmes de terror ainda ajudam a reduzir a percepção da dor
Foto: Canva Equipes/Ikostudio / Bons Fluidos

Filmes de terror e saúde física

De acordo com a neuropsicóloga e autora da pesquisa Kristen Knowles, as obras do gênero estimulam o corpo a produzir substâncias associados ao relaxamento, como dopamina e endorfina. Esse processo, por conseguinte, gera uma sensação de prazer e leveza. Por isso, conforme aponta o levantamento, consumir esses conteúdos contribui para a diminuição da percepção da dor.

Na opinião da especialista, para além da influência do hormônio analgésico, o efeito também tem relação com a distração que os filmes proporcionam. "A atenção e os recursos energéticos são desviados para a avaliação de ameaças e para longe de outras funções corporais", explicou em entrevista ao 'The Herald'.

Controle emocional

Além disso, segundo a pesquisa, as produções de horror auxiliam a lidar com situações extremas e preocupantes. "Os filmes de terror funcionam como um tipo de treino emocional. Ao enfrentar uma ameaça fictícia, o corpo libera hormônios do estresse, como adrenalina, que aumentam a frequência cardíaca e o estado de alerta. Quando a tensão termina, a sensação de alívio é real", ressaltou.

Evidenciando o potencial das obras, Knowles cita que fãs do gênero, avaliados em estudos anteriores, demonstraram ser "mais resilientes psicologicamente" durante a crise da pandemia de Covid-19. Isso porque já estavam habituados a vivenciar experiências intensas — ainda que fictícias — com frequência.

"Em última análise, isso significa que podemos nos tornar mais fortes e estar mais preparados quando o estresse surgir na vida real", concluiu a profissional.

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