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Afinal: o que é uma dieta saudável, segundo especialistas?

Pesquisa internacional revela que dietas com mais gorduras boas e menos carboidratos refinados estão associadas à maior longevidade

6 out 2025 - 16h17
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Por décadas, a gordura foi apontada como o grande inimigo da dieta saudável. No entanto, novas evidências científicas vêm mostrando que o problema não está nela, mas sim no desequilíbrio alimentar. Um dos estudos mais amplos sobre o tema, o PURE (Prospective Urban Rural Epidemiology), analisou milhares de pessoas em diferentes países e concluiu que dietas com mais gordura, desde que de boa qualidade, podem estar associadas a uma vida mais longa e saudável.

Estudo global mostra que a gordura não é vilã: o segredo está na qualidade dos alimentos e no equilíbrio entre gorduras boas e carboidratos
Estudo global mostra que a gordura não é vilã: o segredo está na qualidade dos alimentos e no equilíbrio entre gorduras boas e carboidratos
Foto: Reprodução: Canva/Aflo Images / Bons Fluidos

Gordura e longevidade: o que o estudo descobriu

Segundo o PURE, pessoas que consumiam até 35% das calorias diárias provenientes de gorduras, apresentaram um risco 13% menor de mortalidade total em comparação àquelas com baixo consumo do nutriente. O dado surpreende, especialmente quando comparado ao grupo com alto consumo de carboidratos refinados (até 77% das calorias), que teve um risco 28% maior de mortalidade.

Esses resultados sugerem que não é a gordura o problema, e sim a qualidade e o equilíbrio geral da dieta. Em outras palavras, o que realmente importa é a densidade nutricional dos alimentos. Ou seja, a quantidade de vitaminas, minerais, fibras e compostos benéficos presentes em cada refeição.

Mas as calorias não dizem tudo! Duas pessoas podem consumir o mesmo número de calorias por dia e, ainda assim, terem efeitos completamente diferentes na saúde. Isso porque a origem dos nutrientes faz toda a diferença. Uma dieta baseada em frutas, verduras, leguminosas e gorduras boas (como azeite, nozes e abacate) tem impacto positivo sobre o metabolismo, enquanto uma alimentação rica em ultraprocessados, açúcares e gorduras industriais favorece inflamações e doenças crônicas.

O que define uma alimentação saudável, segundo a OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma dieta que proteja contra deficiências e excessos, priorizando alimentos naturais e minimamente processados. Alguns dos princípios incluem:

  • Dar preferência a alimentos de origem vegetal;
  • Escolher gorduras de alta qualidade, como as presentes em peixes, azeite e castanhas;
  • Evitar excesso de sal, açúcar e produtos ultraprocessados;
  • Variar os alimentos, buscando diversidade nutricional;
  • Valorizar alimentos ricos em nutrientes por caloria, e não apenas o corte calórico.

No fim das contas, comer bem é muito mais sobre equilíbrio e qualidade do que sobre restrição. A verdadeira "dieta ideal" é aquela que nutre o corpo, respeita o prazer de comer e pode ser mantida ao longo da vida - sem vilões, mas com consciência.

Bons Fluidos
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