Empreendedor tira férias? Saiba como decisão pode salvar seu negócio a longo prazo
No 11º episódio do LV Talks, Letícia Vaz fala sobre não ser refém do próprio negócio
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Apesar de não ter o mesmo direito formal a férias remuneradas como um empregado sob o regime CLT, tirar férias para descanso ao longo do ano é crucial para a saúde física e mental do empreendedor e para o sucesso do negócio a longo prazo. Isso é o que afirma Letícia Vaz, empreendedora com 10 anos de experiência.
No 11º episódio do LV Talks, podcast sobre negócios, marketing, redes sociais, liderança e gestão, a empreendedora fala sobre não ser refém da própria empresa. De acordo com ela, todo empreendedor que vira refém do próprio negócio, tendo que trabalhar 24h e sete dias por semana, este negócio está fadado a acabar.
"Quando você tá no começo do seu negócio, você trabalha 24 horas por dia, 7 dias por semana, porque você não tem ninguém. Se você não fizer, ninguém vai fazer. Agora, quando você começa a crescer e contratar 1, 2, 3, 4 funcionários, e você continua com a mentalidade de que só você faz tudo, é o começo do fim do seu negócio", alerta Letícia Vaz.
Dona de seis negócios de sucesso, Letícia Vaz diz que muitos anos deixou de tirar férias com medo do negócio quebrar ou cair o número de vendas. Hoje, no entanto, ela conta que não abre mão de viajar em junho. Este ano, por exemplo, a empreendedora resolveu descansar na Suíça.
"Durante muito tempo eu tinha o pensamento de que se eu saísse da minha empresa, tudo que eu construí durante todos os outros dias e meses e anos ia cair, ia morrer, ia desaparecer e a loja ia quebrar. Isso foi durante 5 anos que eu fiquei sem tirar férias”, lembra a empreendedora.
Para sair dessa armadilha, Letícia Vaz conta que utilizou a estratégia da proporção. “Comecei a colocar tudo em proporção. Então o que significa 15 dias dentro de 365 dias? O que significa 30 dias dentro de 365 dias? E eu comecei a entender que nada é tão grande assim igual a gente pensa. Tirar 15 ou 30 dias não tem o impacto que a gente cria na nossa cabeça”, acrescenta.
