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Ilha brasileira é a primeira com selo sustentável na América Latina

O Green Key é uma honraria dada somente para 97 atrativos turísticos no mundo todo

10 abr 2024 - 05h00
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Resumo
A Ilha dos Arvoredos, em Guarujá, foi premiada com o selo Green Key, tendo sido a primeira da América Latina a receber essa honraria. O local possui sistemas de aproveitamento de água limpa e recebe cerca de 115 visitantes diários durante a temporada.
Foto: Divulgação

O Brasil é um país com muita biodiversidade, sendo inclusive, eleito o maior em diversos estudos. Agora, mais uma atrasão turística pode gozar do prestígio de ser especial. A Ilha dos Arvoredos, em Guarujá, ganhou o selo Green Key

O selo é concedido pela Foundation for Environmental Education (FEE), organização não governamental com sede na Dinamarca. É um prêmio internacional concedido a estabelecimentos na área de turismo e lazer que demonstram comprometimento com práticas sustentáveis e responsáveis.

O local tem projetos para instalar as primeiras placas solares da América Latina. Essas iniciativas estão em andamento desde 1960. Com isso, a ilha tem a certificação global de excelência ambiental.

Situada a 1,5 km da Praia de Pernambuco, a ilha de 36 mil metros quadrados pode ser considerada um laboratório de ecologia a céu aberto. O certificado veio pela avaliação do projeto Mundo Sustentável, que promove visitas 100% monitoradas no local.

O Green Key é uma raridade para os locais do mundo. Apenas 97 pontos turísticos, já contando com Arvoredos, receberam a honraria. A ilha rompe a hegemonia da Europa e da Ásia, sendo a primeira também do Hemisfério Sul a entrar na lista. 

A ilha tem capacidade para armazenar até 2,5 milhões de litros de água doce. Antes do Brasil, tinham a certificação Green Key locais de Coreia do Sul, Alemanha, Turquia, Reino Unido, Grécia, Estônia, Finlândia, Dinamarca, Eslovênia, Bélgica e Holanda.

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A Ilha dos Arvoredos foi uma concessão da Marinha ao engenheiro e ambientalista paulistano Fernando Eduardo Lee, entre as décadas de 1950 e 1960. Depois, criou a Fundação Fernando Eduardo Lee, para administrar a área. A fundação integra o comitê gestor ao lado do Inmar (Instituto Nova Maré).

A estrutura possui um sistema de retenção de impurezas e aproveitamento de água limpa. Em média, a ilha recebe diariamente 115 visitantes. Em momentos de temporada, o local chega a receber mais de 300 pessoas. 

A taxa para conhecer o local custa, em média, entre R$ 140 a R$ 220 por pessoa, de acordo com o modelo de visitação agendado. O valor continua o mesmo para épocas de fim de ano.

Fonte: Redação Terra
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