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Desmatamento no Cerrado diminui, mas supera Amazônia

Inpe atualizou os dados de desmatamento nesta quinta-feira, 7

7 ago 2025 - 19h16
(atualizado às 19h41)
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Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participa de divulgação dos dados de desmatamento nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participa de divulgação dos dados de desmatamento nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O desmatamento no Cerrado, um dos biomas com situação mais preocupante atualmente no país, diminuiu. No entanto, ainda assim, a área degradada registrada no último ano supera a da Amazônia.

Os dados são de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e foram divulgados nesta quinta-feira, 7.

De acordo com o DETER, o Cerrado registrou a área de 5.555 km² desmatada entre agosto de 2024 a julho de 2025. Esse número representa uma queda de 20,8% nos alertas de desmatamento no período anterior, de agosto de 2023 a julho de 2024, em que acumulou 7.014 km².

Apesar da queda de 20,8%, o Cerrado se manteve com números alarmantes. No mesmo período, a Amazônia - que é um bioma muito maior, ocupando 49,3% do território nacional enquanto o Cerrado ocupa 23,9% - registrou uma área de desmatamento de 4.495 km².

A área desmatada no Cerrado é 23,58% maior que a da Amazônia no período analisado. 

Quando comparada com seus próprios dados, a Amazônia registrou aumento na área total de desmatamento, subindo de 4.321 km² para 4.495 km², com crescimento de 4% em relação ao ano anterior.

Os dados divulgados nesta quinta-feira, 7, também apresentaram o panorama de desmatamento no Pantanal. Assim como o Cerrado, o bioma apresentou queda no ano de referência: a área foi de 1.148 km² para 319 km², caindo 72% de agosto de 2024 a julho de 2025 em comparação com o período de agosto de 2023 e julho de 2024.

Os dados do DETER são um dos métodos de monitoramento via satélite utilizado pelo Inpe para monitorar o avanço de desmatamento e degradação no país. O sistema emite alertas diários e tendências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia, Cerrado e Pantanal.

Os dados também são uma espécie de "esquenta" para a divulgação do PRODES, que ocorre em novembro e costuma ter uma maior exatidão. As imagens utilizadas para esses dados são mais precisas e podem elaborar de forma mais conclusiva a taxa anual de desmatamento.

Importante lembrar que o ano analisado é o ano de referência, não o ano civil - por isso os dados levam em conta o período de agosto de 2024 a julho de 2025. Por conta da rotação da Terra, é necessário realizar esse recorte de tempo para analisar de maneira mais precisa as imagens capturadas por satélite.

Fonte: Redação Terra
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