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Volkswagen cresceu na América Latina mesmo com a pandemia

Marca Volkswagen atingiu 4,4% de participação na América Latina, sem contar Brasil, Argentina e México. Entenda o mapa da Volkswagen

18 mar 2021 - 11h01
(atualizado às 11h15)
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Volkswagen Nivus: primeiro carro desenvolvido na América Latina que será vendido na Europa.
Volkswagen Nivus: primeiro carro desenvolvido na América Latina que será vendido na Europa.
Foto: VW / Divulgação

A Volkswagen cresceu na América Latina em 2020, apesar da pandemia de coronavírus. A marca alemã passou a ocupar 4,4% do mercado (+0,37 ponto percentual). Para entender esses números, entretanto, é preciso entender o mapa particular da Volkswagen, que é diferente do mapa convencional. Brasil, Argentina e México não entram nesse mapa, pois são considerados mercados distintos. 

Portanto, dentro da região desenhada pela empresa, a Volkswagen teve desempenhos importantes, como a liderança no Uruguai com 15,2% e 17,1% em Curaçao. A picape Amarok conseguiu aumentar a sua participação de mercado, atingindo 4% do montante (+0,3 pp sobre 2019), o seu maior desempenho até a data. 

Considerando só a América do Sul como um todo, agora incluindo Brasil e Argentina, a participação foi recorde: mais de 14%. O modelo Nivus foi lançado com sucesso no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, enquanto o T-Cross foi apresentado na Bolívia e terminou o ano como campeão de vendas de SUVs no Brasil. Como parte da estratégia de digitalização desenvolvida pela Volkswagen, foram lançados os e-commerces do Brasil, Peru e Chile.

“Pela primeira vez em muitos anos, temos a expectativa de que a América Latina (excluindo o México) seja lucrativa em 2021”, disse Herbert Diess, presidente do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen. “Com o Nivus, a Volkswagen pela primeira vez venderá na Europa um carro desenvolvido na América Latina."

"A região latino-americana é um mercado muito importante para a Volkswagen e isso se reflete no apoio que recebemos da matriz em desenvolvê-la constantemente”, disse Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina. Hoje, a Volkswagen conta com uma rede de 27 importadores distribuídos em mais de 30 países da América do Sul, América Central e Caribe (agora, de novo, excluindo Brasil, Argentina e México), complementados por 168 pontos de venda e pós-venda.

Pablo Di Si, presidente da Volkswagen América Latina: região importante e apoio da matriz.
Pablo Di Si, presidente da Volkswagen América Latina: região importante e apoio da matriz.
Foto: Sergio Quintanilha / Reprodução

No Brasil e na Argentina, a Volkswagen manteve sua força. Apesar de o mercado em geral ter caído nos dois países (-26,7% no Brasil e -26,5% na Argentina), a Volks teve perdas menores do que a média (-20,3% no Brasil e -18,8% na Argentina). A marca cresceu 5 pontos percentuais no mercado brasileiro nos últimos cinco anos e sustenta 17 anos consecutivos de liderança no mercado argentino, ganhando 2 pp nos últimos dois anos.

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