Vale a pena comprar um Honda City?
O sedã compacto da Honda completa 10 anos no Brasil. Mas será que ainda continua competitivo?
O Honda City tem quatro versões. De uns tempos para cá, passou a ser desafiado por vários outros carros, como o Toyota Yaris, o Volkswagen Virtus, o Chevrolet Onix Plus e o Hyundai HB20S. Mas ele não perdeu sua categoria. A versão mais equipada é a EXL (R$ 85.880), que vem com seis airbags de série. As outras versões são a EX (R$ 80.300), a LX (R$ 74.600) e a DX (R$ 62.800). A Honda também vende o City Personal (PcD), por R$ 68.700.
Em nossa opinião, sim, vale a pena comprar um Honda City. Todas as versões usam motor 1.5. Veja abaixo os pontos positivos e os negativos do sedã compacto japonês, em sua versão topo de linha, que avaliamos recentemente. Não houve mudança na versão EXL para a linha 2020. Desde a linha 2018 toda a linha City apresenta um visual melhorado. A mudança mais marcante foi na grade, que ganhou uma peça única cromada, de farol a farol, valorizando o logotipo da Honda. Os faróis são Full LED e trazem luzes diurnas de LED.
O que nós gostamos
O City é um carro bem equipado em todas as versões, mas nesta topo de linha ele tem mais sofisticação equipamentos extras. O ar-condicionado é digital touchscreen. Entre os equipamentos, destacamos a direção elétrica muito boa em todas as condições de utilização, duas entradas USB bem localizadas, rebatimento elétrico dos retrovisores, volante com ajuste de altura e profundidade, além de vidros/travas elétricas nas quatro portas.
O City EXL vem com seis airbags de fábrica.
O carro é bom de dirigir, com fácil e cômoda posição para o motorista e instrumentos muito bem posicionados.
O porta-malas de 536 litros é bastante generoso.
O que pode melhorar
A interface para uso dos sistemas Android Auto e Apple CarPlay não é intuitiva e requer orientação na concessionária.
Apesar de ser mais sofisticado e ter alguns equipamentos extras, o City EXL (tipo de linha) se equipara ao EX (intermediário), pois o que oferece a mais não é tão relevante.
Falta uma abertura externa para o porta-malas sem uso da chave.
O City EXL conta até com borboletas para trocas de marchas manuais, mas o câmbio CVT não é nenhum pouco empolgante. Em algumas situações, o motor 1.5 deixa a desejar e as antecipações de marcha são um pouco lentas.
Ao contrário do Fit, o Honda City continua sem os importantes controles eletrônicos de tração estabilidade. A ausência dessa tecnologia até na versão topo de linha impediu que o City ganhasse cinco estrelas em segurança.
Os números
- Ano: 2020
- Preço: R$ 85.800
- Motor: 1.5 flex
- Potência máxima: 116 cv (e)
- Torque máximo: 150 Nm (e)
- Câmbio: 7 marchas CVT
- Comprimento: 4,455 m
- Largura: 1,695 m
- Altura: 1,485m
- Entre-eixos: 2,600 m
- Pneus: 185/55 R16
- Peso: 1.135 litros
- Porta-malas: 536 litros
- Tanque: 46 litros
- 0-100 km/h: 11s3
- Velocidade máxima: 175 km/h
- Consumo cidade: 12,3 km/l (g))
- Consumo estrada: 14,5 km/l (g)
- Emissão de CO2: 101 g/km