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Viagens de negócio internacionais crescem 97,2% no 3º tri

Segundo a Abracorp, houve no período um crescimento de 97,2% no número de bilhetes comercializados e uma variação positiva de 153,7% no valor total de vendas em relação ao mesmo período de 2020; especialista comenta retomada do setor no Brasil

29 nov 2021 - 15h59
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O avanço da imunização contra a Covid-19 no Brasil, que faz com que 60,4% da população já esteja com o ciclo vacinal completo, e a gradativa abertura das fronteiras têm aquecido o mercado de viagens corporativas internacionais no Brasil. Dados sobre o setor referentes ao terceiro trimestre deste ano, fornecidos pela Abracorp (Associação Brasileira de Viagens Corporativas), revelam um crescimento de 97,2% no número de bilhetes comercializados e uma variação positiva de 153,7% no valor total de vendas em relação ao mesmo período de 2020.

Foto: DINO / DINO

Segundo a Iata (International Air Transport Association - Associação Internacional de Transporte Aéreo, em tradução livre), atualmente, apenas 16 países estão com as fronteiras fechadas a visitantes estrangeiros, entre eles territórios que historicamente apresentam restrições a turistas, como Coreia do Norte, e nações que passam por turbulências políticas e sociais, como Myanmar e Afeganistão. Outros três - México, El Salvador e Colômbia - têm as fronteiras totalmente abertas, sem maiores exigências quanto a cartões de vacinação ou testes.  A grande maioria (210 países), porém, já admite a entrada de turistas estrangeiros mediante uma série de cuidados e protocolos sanitários.

Os protocolos a serem cumpridos nestas viagens internacionais podem variar. Junto à necessidade de estar completamente vacinado, pode haver, em alguns casos, restrições quanto ao fabricante da vacina. Testes de PCR negativo também são pedidos, bem como a exigência de um período de quarentena na chegada ao país. Além disso, 50 países, incluindo o Brasil, exigem que o turista apresente seguro-médico, de acordo com a Iata.

Em números gerais referentes a viagens corporativas, tanto em voos domésticos quanto em voos internacionais, a recuperação do setor se mostra gradativa: em setembro, de acordo com a Abracorp, o faturamento chegou a R$ 453,4 milhões, em uma alta de 96% em relação ao mesmo mês de 2020 e de 16% ante agosto deste ano. 

Viagens corporativas internacionais "low cost" impulsionam retomada

Para Leonardo Bastos, CEO da Kennedy Viagens, as viagens corporativas internacionais, diferentemente das domésticas, podem ser realizadas por um grande número de companhias aéreas. "Isso, por si só, já traz uma vantagem para o consumidor final, que sempre tem condições de adquirir melhores preços", diz. 

O executivo pontua, porém, que muitos voos classificados como de "low cost" (baixo custo, em tradução livre) não aparecem em buscadores tradicionais, sendo encontrados somente no portal da própria companhia aérea. Nesse sentido, Bastos ressalta que alianças entre operadoras de viagens corporativas estabelecidas em diferentes países permitem que estas buscas pelos melhores preços possam ser feitas de maneira mais assertiva. 

"O que muita gente não sabe é que uma viagem, por exemplo, de São Paulo a Madrid, possui diferentes preços em diferentes países. Isso se dá por diversos fatores, como estratégia das companhias aéreas, moeda local, concorrência etc.", pontua o CEO da Kennedy Viagens.

Para Bastos, ainda que a pandemia de Covid-19 tenha gerado mudanças sensíveis no relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho, com a possibilidade de que reuniões de negócios possam ser realizadas por meio de videoconferências, as viagens corporativas nacionais e internacionais tendem a retornar o mesmo patamar de período pré-pandemia. "O que está impedindo essa retomada é a situação das restrições de entrada nos países, mas em breve, com o avanço da vacinação, este fluxo vai voltar ao normal", afirma.  

Para mais informações, basta acessar: https://corporativo.kennedyviagens.com.br/

Website: https://corporativo.kennedyviagens.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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