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Você sabia que o Wi-Fi nasceu durante a 2ª Guerra Mundial?

Padrão de conexão que age de forma simultânea chegou ao Brasil em 2008. Veja algumas curiosidades sobre o Wi-Fi.

27 mar 2022 - 01h00
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Foto: Adobe Stock

A Internet Wi-Fi virou um dos itens de maior destaque e uso na vida cotidiana. Com mais de 20 anos de criação, o principal padrão para conexões sem fio foi desenvolvido pelo Institute of Electrical and Eletronics Enginners (IEEE) e, desde seu surgimento, evoluiu em performance e estabilidade. 

Depois de diversos anos de constante aprimoramento de seus recursos, hoje, a rede Wi-Fi, também conhecida como IEEE 802.11, se tornou a principal alternativa de conexão à internet, devido a facilidade e praticidade que proporciona.

 Apesar da grande utilização, existem algumas informações desconhecidas por parte dos usuários, que precisam dessa tecnologia diariamente. Pensando nisso, a Mercusys, fabricante de dispositivos de rede, separou cinco curiosidades sobre o Wi-Fi e as formas mais eficazes de utilizar essa tecnologia. Confira:

1. Origem na Segunda Guerra Mundial

A primeira base para o Wi-Fi foi produzida durante a Segunda Guerra Mundial pela atriz Hedy Lamarr, que criou e patenteou uma espécie de torpedo guiado por rádio que impedia a detecção do sinal pelos inimigos. Conhecida como tecnologia de espectro alargado por salto de frequência, o recurso acabou dando origem ao primeiro padrão de conexão wireless anos mais tarde.

Quando o Wi-Fi começou a ser desenvolvido, em 1999, foi criado um consórcio entre empresas para definir os parâmetros que garantiriam a acessibilidade aos dispositivos de diferentes fabricantes. Ele se chamava Wireless Ethernet Compatibility Alliance (WECA). 

O consórcio lançou um selo chamado Wireless Fidelity que era utilizado para representar quando um equipamento era compatível com a rede sem fio. Wi-Fi é uma abreviação do nome desse selo.

2. O Wi-Fi utiliza ondas de rádio

Vamos começar com o básico. Wi-Fi é uma tecnologia que usa ondas de rádio para transferir informações de um dispositivo eletrônico para outro. Possibilitando que computadores, celulares e outros aparelhos acessem a internet ― sem cabos, assim como acontece com a televisão e o rádio. Essas ondas são enviadas por meio de um adaptador, que recebe os sinais, decodifica e os emite a partir de uma antena. Eles podem chegar via cabo, linha telefônica ou rádio.

Segundo Alexandre Nogueira, Gerente Executivo de Vendas da Mercusys, para que um dispositivo tenha acesso a esses sinais, é preciso que esteja dentro do “hotspot”, ou seja, inserido em um determinado raio de ação. 

“Por usar o mesmo protocolo de comunicação da internet, o Wi-Fi acaba sendo uma tecnologia robusta e estruturada, porque toda transmissão enviada e recebida depende de uma confirmação do destinatário de que os dados foram entregues com sucesso, o que ajuda a evitar problemas de conexão”, explica.

3. O compartilhamento do Wi-Fi é feito pelo roteador

Para o compartilhamento da internet é necessário utilizar um roteador Wi-Fi, que é um equipamento com a função básica de receber e direcionar pacotes de dados dentro de uma rede ou para outras redes. 

Com características específicas, o aparelho formado por oscilações elétricas e ondas eletromagnéticas tem a missão de direcionar o sinal através de antenas, buscando as melhores rotas para enviar e receber dados, priorizando não só as transmissões mais curtas, como também as menos congestionadas.

Essas ondas são bastante suscetíveis a interferências, que podem ser provocadas por barreiras físicas, como paredes, espelhos e lajes, por exemplo. Além disso, a localização do roteador faz toda a diferença na atuação do sinal, visto que as ondas são transmitidas para todas as direções. Na hora de posicionar o aparelho, o ideal é colocá-lo em cima de um móvel mais alto e em um ambiente com menos objetos para que o sinal fique com menos obstáculos, podendo percorrer livremente pelo local.

4. Existem 5,2 bilhões de dispositivos conectados no Wi-Fi

Atualmente, 5,2 bilhões de dispositivos que usam a tecnologia estão ativos em todo o mundo, segundo dados do estudo "Fatos e Estatísticas", da World Wi-Fi Day. E uma nova onda de dispositivos Wi-Fi inteligentes está prestes a impulsionar a adoção de novos mecanismos até 2025, consolidando a Wireless como uma das principais tendências tecnológicas para os próximos anos.

O relatório aponta, ainda, o padrão Wi-Fi 6E como responsável por uma conectividade mais estável, garantindo maior performance entre dispositivos compatíveis. 

“O Wi-Fi 6E é uma evolução do Wi-Fi 6, e a principal diferença é a adição de frequências de 6 GHz. Dessa forma, as características gerais são as mesmas entre as duas tecnologias, sobretudo no que diz respeito a eficiência das conexões e ganhos de velocidade”, afirma Alexandre.

5. A sigla é uma abreviação de Wireless Fidelity

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o nome Wi-Fi não tem um significado específico. A sigla é uma abreviação de Wireless Fidelity, que significa fidelidade sem fio, em português e foi criada pela agência de marketing Interbrand, encarregada pelo lançamento da marca. 

O termo também é uma mistura do conceito de Wireless com Hi-Fi, que abrevia High Fidelity ou Alta-fidelidade, isso porque a escolha do nome buscava anunciar um tipo de conexão que garantia a fidelidade da comunicação, mesmo sem a utilização de cabos.

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