Suruba entre adolescentes em ônibus: polícia conclui caso e revela quem divulgou vídeo
Cinco meninos e uma menina, todos de 15 anos, apareceram fazendo uma 'suruba' em um ônibus supostamente abandonado. O ato foi gravado pelos envolvidos e as imagens circularam.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) finalizou a investigação sobre o vídeo que mostrava seis adolescentes em relações sexuais dentro de um ônibus abandonado, em Cascavel, no Oeste paranaense. O inquérito foi enviado ao Ministério Público do Paraná (MPPR), que deverá decidir quais medidas serão adotadas.
De acordo com a apuração, a gravação foi divulgada por outra adolescente, que não participou do ato, mas será responsabilizada pela exposição do material pornográfico envolvendo menores.
O delegado responsável pelo caso, Diego Ribeiro Martins, informou que todos os envolvidos foram identificados. A polícia descartou a hipótese de estupro de vulnerável, concluindo que as relações foram consensuais.
Entenda caso
Cinco meninos e uma menina, todos de 15 anos, apareceram fazendo sexo coletivo em um ônibus supostamente abandonado. O ato foi gravado pelos envolvidos e as imagens passaram a circular entre moradores da região desde a última semana.
Informações preliminares deram conta que todos estudam em uma escola estadual.
A menina que aparece no vídeo, se pronunciou sobre o vazamento. Por meio de um texto publicado nas redes sociais, a garota escreve que autorizou a filmagem, mas não imaginou que as imagens seriam publicadas.
"Eu não sabia que os piá (gíria usada no sul do Brasil para se referir a "menino") iriam soltar esse vídeo, eu fui vítima entre eles, eu não tenho culpa do que fizeram (sic)", iniciou.
Ela continua:
"Claro, tenho culpa de terem deixado gravar esse vídeo, apenas quero volta ser uma garota normal! Sou apenas uma adolescente e adolescente comete erros (sic)", finalizou.
Depois da gravação vazar, internautas passaram a fazer piada sobre a situação. Vale ressaltar que salvar e compartilhar conteúdo de pornografia envolvendo menores de idade, é crime.
A corporação investigou se a menina foi dopada antes do ato e se houve consumo de bebida alcoólica. Todos os adolescentes foram identificados e foram ouvidos pela polícia, junto dos responsáveis. Já que o caso envolve menores, a investigação correu em sigilo.