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NASA encontra indícios de vida em Marte; saiba mais

Durante uma perfuração na região de Neretva Vallis, o robô detectou vivianita e greigita dois minerais que, por aqui, aparecem em ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica, como fundos de lagos ou fontes hidrotermais.

22 set 2025 - 16h31
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Será que um dia já existiu vida em Marte? Essa pergunta, que alimenta a imaginação de cientistas e curiosos há décadas, ganhou um novo capítulo esta semana. A NASA revelou que o rover Perseverance, em sua missão na Cratera Jezero, encontrou minerais que na Terra estão ligados diretamente à atividade de microrganismos — um dos sinais mais fortes até hoje de que o planeta vermelho pode ter abrigado vida no passado.

Planeta Marte.
Planeta Marte.
Foto: NASA / JPL-Caltech / MSSS / Portal de Prefeitura

Durante uma perfuração na região de Neretva Vallis, o robô detectou vivianita e greigita — dois minerais que, por aqui, aparecem em ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica, como fundos de lagos ou fontes hidrotermais. O mais impressionante é que essas amostras mostraram um padrão visual curioso, apelidado de "mancha de leopardo", algo que também já foi observado em sedimentos biologicamente ativos na Terra.

"Essa pode ser a evidência mais próxima que já encontramos de vida em Marte", afirmou Sean Duffy, administrador interino da NASA. Para ele e sua equipe, o achado não confirma a existência de vida, mas representa uma bioassinatura promissora — ou seja, um possível sinal deixado por seres vivos.

As análises indicam que Marte, há bilhões de anos, foi um planeta com água abundante. As rochas estudadas são de um período em que o planeta ainda era úmido, o que fortalece a ideia de que microrganismos simples poderiam ter existido ali. A presença de vivianita e greigita sugere reações químicas parecidas com as que sustentam a vida na Terra.

Mesmo com toda a empolgação, a NASA mantém os pés no chão. Os cientistas destacam que os minerais também podem ter se formado por processos geológicos não biológicos, mas o conjunto de fatores — ambiente, estrutura das rochas e os próprios minerais — tornam o cenário bastante intrigante.

A missão do Perseverance continua, e a expectativa é que, no futuro, essas amostras sejam trazidas à Terra para análises mais aprofundadas. Até lá, o mistério sobre a existência de vida em Marte continua alimentando nossa curiosidade e ampliando os horizontes da ciência.

Se a vida realmente existiu por lá, um dia a resposta virá — talvez das mãos de um robô, talvez das botas de um astronauta.

Portal de Prefeitura
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