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Veneza sofre com baixa em reservas de hotéis após inundação

10 dez 2019 - 17h08
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Turistas estão evitando Veneza por causa de uma série de marés excepcionalmente altas no mês passado, e a queda nas reservas dos hotéis cria mais uma preocupação para a cidade.

Mergulhadores da associação de gondoleiros de Veneza tiram lixo dos canais da cidade após inundações
01/12/2019 REUTERS/Manuel Silvestri
Mergulhadores da associação de gondoleiros de Veneza tiram lixo dos canais da cidade após inundações 01/12/2019 REUTERS/Manuel Silvestri
Foto: Reuters

Amada em todo o mundo por seus canais, sua arquitetura histórica e sua arte, Veneza sofreu em meados de novembro sua pior semana de inundação desde que os registros tiveram início em 1872 - foram quatro marés acima de 1,40 metro em meros sete dias.

Embora as águas tenham recuado rapidamente, imagens de uma cidade submersa ficaram na consciência pública, e hoteleiros relataram uma taxa inicial de 45% de cancelamentos, acompanhada por uma escassez de novas reservas.

"Normalmente, neste período estamos sem vagas para a véspera de Ano Novo e começamos a receber reservas para o Carnaval (em fevereiro), mas tudo está parado no momento", disse Claudio Scarpa, chefe da associação de hoteleiros venezianos.

Veneza atrai mais de 25 milhões de visitantes por ano, e a indústria turística rende cerca de 3 bilhões de euros anualmente para a grande quantidade de hotéis e lojas.

"Foi um verdadeiro desastre", disse Cristina Giussani, chefe da associações de lojistas Confesercenti.

"Quase 95% das lojas sofreu algum tipo de dano (das marés), mas trabalhamos duro e em menos de uma semana tudo estava limpo e funcionando."

Ela disse que, se as pessoas querem ajudar Veneza a se recuperar, deveriam ir à cidade fazer suas compras de Natal.

O prefeito, Luigi Brugnaro, estima que a inundação de novembro causou estragos de cerca de 1 bilhão de euros.

Mas Antonello De' Medici, chefe da associação turística local Federturismo Veneto, disse que as pessoas de fora não se deram conta do recuo rápido das águas, o que significa que a maior parte da cidade estava operando 24 horas mais tarde.

"Veneza é uma cidade resistente, capaz de se recuperar como poucas outras no mundo", opinou.

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