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Trump pediu que Departamento de Justiça revertesse resultado da eleição, diz comissão da Câmara

30 jul 2021 - 14h35
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O então presidente Donald Trump pressionou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para reverter os resultados da eleição presidencial de 2020, segundo documentos internos divulgados pelo presidente do Comitê de Supervisão e Reforma da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira.

Ex-presidente dos EUA Donald Trump durante conferência conservadora em Orlando
28/02/2021 REUTERS/Joe Skipper
Ex-presidente dos EUA Donald Trump durante conferência conservadora em Orlando 28/02/2021 REUTERS/Joe Skipper
Foto: Reuters

As notas escritas a mão pelo então procurador-geral interino Richard Donoghue formam um quadro comprometedor para Trump, porque ele desesperadamente tentou que o Departamento de Justiça tomasse a medida sem precedentes de intervir na eleição presidencial, que ele perdeu.

As notas detalham uma ligação telefônica de 27 de dezembro na qual Jeffery Rosen, nomeado procurador-geral interino alguns dias depois, teria dito a Trump: "Entenda que o DOJ (sigla de Departamento de Justiça em inglês) não pode + não vai estalar os dedos + mudar o resultado da eleição".

"Não espero que vocês façam isso", respondeu Trump. "Apenas diga que as eleições foram corruptas + deixe o resto comigo e com os parlamentares R", em referência aos republicanos.

O fato de que o Departamento de Justiça permitiu que as notas escritas a mão fossem entregues para investigadores parlamentares marca uma guinada dramática para Trump, que várias vezes evocou privilégio executivo para driblar o escrutínio do Congresso.

O republicano Trump perdeu sua tentativa de reeleição para o democrata Joe Biden.

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