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Trump e Putin reiteram posições sobre guerra na Ucrânia em telefonema, diz assessor do Kremlin

3 jul 2025 - 13h42
(atualizado às 15h32)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou por uma rápida interrupção da guerra na Ucrânia em uma ligação telefônica nesta quinta-feira com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e um assessor do Kremlin disse que o presidente russo reiterou que Moscou continuará pressionando para resolver as "causas fundamentais" do conflito.

Os dois líderes não discutiram a recente pausa em algumas remessas de armas dos EUA para Kiev durante o telefonema de quase uma hora, de acordo com um resumo fornecido pelo assessor de Putin, Yuri Ushakov.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, por sua vez, disse a repórteres na Dinamarca que espera falar com Trump já na sexta-feira sobre a pausa em curso em algumas remessas de armas, que foi divulgada pela primeira vez no início desta semana.

Trump não comentou imediatamente sobre a conversa com Putin, mas disse antecipadamente nas redes sociais que falaria com o líder russo.

"Causas fundamentais" se tornou o termo usado pela Rússia para a questão da ampliação da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do apoio ocidental à Ucrânia, incluindo a rejeição de qualquer noção de adesão da Ucrânia à Otan. Os líderes russos também estão tentando estabelecer um maior controle sobre as decisões políticas tomadas em Kiev e em outras capitais do leste europeu, segundo os líderes da aliança.

O vai-e-vem diplomático ocorre no momento em que os EUA interromperam os envios de certas armas essenciais para a Ucrânia devido aos baixos estoques, disseram fontes à Reuters.

Essa decisão fez com que a Ucrânia convocasse o enviado interino dos EUA a Kiev na quarta-feira para enfatizar a importância da ajuda militar de Washington e advertir que a medida enfraqueceria a capacidade de defesa da Ucrânia contra a intensificação dos ataques aéreos russos e os avanços no campo de batalha.

A medida do Pentágono levou, em parte, a um corte nas entregas de mísseis de defesa aérea Patriot, dos quais a Ucrânia depende para destruir mísseis balísticos de movimento rápido, informou a Reuters na quarta-feira.

Ushakov, o assessor do Kremlin, disse que a questão do fornecimento de armas à Ucrânia não foi abordada durante a conversa telefônica entre Trump e Putin.

Ushakov acrescentou que, embora a Rússia esteja aberta a continuar conversando com os EUA, quaisquer negociações de paz precisavam ocorrer entre Moscou e Kiev.

Esse comentário surge em meio a algumas indicações de que Moscou está tentando evitar um formato trilateral para qualquer negociação de paz. Os russos pediram aos diplomatas norte-americanos que deixassem a sala durante uma reunião desse tipo em Istambul, no início de junho, segundo autoridades ucranianas.

Trump e Putin não falaram sobre uma eventual reunião cara a cara entre ambos, disse Ushakov.

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