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Trump demite chefe da Biblioteca do Congresso em parte por causa da diversidade, diz Casa Branca

Em 2016, Obama nomeou Carla Hayden para um mandato de 10 anos no cargo, que precisou ser confirmado pelo Senado

9 mai 2025 - 15h58
(atualizado às 16h24)
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Presidente dos EUA, Donald Trump
28/03/2025
REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente dos EUA, Donald Trump 28/03/2025 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu a bibliotecária do Congresso, Carla Hayden, em parte por causa de seu compromisso com a diversidade, informou a Casa Branca nesta sexta-feira.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o governo Trump acredita que Hayden não estava servindo aos interesses dos contribuintes norte-americanos, citando seu avanço nas políticas de diversidade, equidade e inclusão.

"Havia coisas bastante preocupantes que ela havia feito na Biblioteca do Congresso na busca da DEI e na colocação de livros inapropriados para crianças na biblioteca", disse Leavitt a repórteres em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

"Ela foi removida de seu cargo, e o presidente tem todo o direito de fazer isso", acrescentou.

Hayden, que foi a primeira mulher e a primeira afro-norte-americana a ocupar o cargo, chefiou um escritório que tem responsabilidade geral pela administração da biblioteca e define a política de seus programas e atividades.

O presidente democrata Barack Obama a nomeou em 2016 para um mandato de 10 anos no cargo, que precisou ser confirmado pelo Senado.

A Biblioteca do Congresso não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Os principais democratas do Congresso criticaram a medida como o mais recente expurgo politicamente motivado de Trump.

"A decisão de Donald Trump de demitir a dra. Carla Hayden é a mais recente incursão em sua campanha implacável para desmantelar as grades de proteção de nossa democracia e punir os servidores públicos que não se curvam a todas as suas vontades", escreveu Chuck Schumer, principal democrata no Senado.

O líder da minoria na Câmara dos Deputados, o democrata Hakeem Jeffries, considerou a demissão injusta.

"Haverá responsabilização por esse ataque sem precedentes ao modo de vida norte-americano, mais cedo ou mais tarde", disse ele em um comunicado.

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