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Tribunal italiano julga tripulação de navio de resgate

Seis pessoas foram acusadas de cumplicidade com imigração ilegal

21 out 2025 - 16h12
(atualizado às 16h20)
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O julgamento de seis membros do navio Mare Jonio, acusados de cumplicidade com a imigração ilegal, começou nesta terça-feira (21) no Tribunal de Ragusa, na Itália.

Seis pessoas foram acusadas de cumplicidade com imigração ilegal
Seis pessoas foram acusadas de cumplicidade com imigração ilegal
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O caso gira em torno de uma embarcação operada pela ONG Mediterranea Saving Humans (MSH), que retirou 27 migrantes de um petroleiro dinamarquês em 2020 e os levou para Pozzallo, na região da Sicília.

Na época, os migrantes permaneceram no navio Maersk Etienne por mais de um mês, após os governos da Itália e de Malta se recusarem a recebê-los.

Três meses depois, a MSH recebeu uma doação de 125 mil euros da empresa de transporte do petroleiro, a Maersk Tankers. Com isso, os promotores defenderam que o resgate dos migrantes teve motivação financeira.

"Isso foi usado pelo Ministério Público para acusar os ativistas de cumplicidade com a imigração ilegal, agravada pela difamação e motivação lucrativa, desencadeando uma verdadeira campanha de difamação contra nós", informou a ONG.

A MSH acrescentou, em um comunicado, que o julgamento em solo italiano abrirá a oportunidade de "restabelecer a verdade e a legitimidade do ocorrido".

Os réus incluem o cofundador da instituição de caridade, Luca Casarini, o capitão do navio e três tripulantes, entre eles um médico. .

Ansa - Brasil
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