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Rascunho da declaração final do Brics condena ataques contra Irã

Texto evitou termos duros e menção explícita aos EUA e a Israel

6 jul 2025 - 10h24
(atualizado às 10h34)
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A reunião do Brics começou neste domingo (6) no Rio de Janeiro com o consenso já alcançado sobre o rascunho da declaração final do encontro.

Texto evitou termos duros e menção explícita aos EUA e a Israel
Texto evitou termos duros e menção explícita aos EUA e a Israel
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Nas últimas horas, o ponto mais problemático do esboço também foi resolvido: o pedido do Irã para endurecer os termos de condenação dos ataques dos Estados Unidos e de Israel contra seus alvos militares e instalações nucleares, segundo a CNN Brasil e a Folha de São Paulo.

No documento, o Brics condena as recentes ofensivas contra o território iraniano, mas não menciona explicitamente os israelenses e os americanos.

"Condenamos os ataques militares contra a República Islâmica do Irã desde 13 de junho de 2025, que constituem uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas", diz o rascunho da declaração final da cúpula.

Após intensas discussões, os negociadores conseguiram evitar a linguagem mais dura proposta pelos iranianos, com termos como "deploramos", considerados fortes demais no jargão diplomático.

Além disso, o bloco ainda destaca a "violação do direito internacional e das resoluções relevantes da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea)" com os "ataques deliberados" à infraestrutura civil e às instalações nucleares iranianas.

Os membros do Brics incluem Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. No entanto, a cúpula é marcada pelas ausências dos líderes russo, Vladimir Putin, chinês, Xi Jinping e iraniano, Masoud Pezeshkian. 

Ansa - Brasil
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