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Quem foi Nazareno Lanciotti, padre italiano assassinado no Brasil e beatificado pelo papa Francisco

O padre construiu um legado na região de Jauru, em Mato Grosso, mas morreu após sofrer um ataque de criminosos

18 abr 2025 - 18h37
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Resumo
O papa Francisco beatificou o padre italiano Nazareno Lanciotti, chamado de "mártir brasileiro", por seu trabalho missionário no Brasil, onde foi assassinado em 2001 após décadas de dedicação aos pobres, educação, saúde e combate a injustiças.
O padre Nazareno Lanciotti construiu legado na região de Jauru, em Mato Grosso
O padre Nazareno Lanciotti construiu legado na região de Jauru, em Mato Grosso
Foto: Divulgação/Paróquia Nossa Senhora do Pilar de Jauru

O papa Francisco autorizou, no início desta semana, tornar beato o padre romano Nazareno Lanciotti. No anúncio do Vaticano, o padre foi chamado de "mártir brasileiro" pela relação que o religioso construiu com o Brasil, tendo sido assassinado aqui em 2001, aos 61 anos.

Lanciotti exerceu a função de padre em Roma por alguns anos, mas se mudou para o Brasil em 1971, integrando a chamada Operação Mato Grosso. A intenção do grupo era evangelizar o centro-oeste brasileiro.

O romano se estabeleceu na aldeia de Jauru, na fronteira com a Bolívia. Ali, iniciou um fecundo apostolado, ou seja, o trabalho de evangelização. Lanciotti desenvolveu durante trinta anos um trabalho missionário, tendo fundado a Paróquia Nossa Senhora do Pilar.

Ainda segundo a descrição da vida de Lanciotti, ele criou 57 comunidades eclesiais rurais, além de uma instituição beneficente voltada para o atendimento médico dos mais pobres e que, mais tarde, se tornou um dos hospitais mais ativos da região.

O padre também construiu a casa de repouso para idosos, “Coração Imaculado de Maria”, abriu uma escola com centenas de crianças, às quais também fornecia comida, e instituiu um seminário menor. 

Em 1987, ingressou no Movimento Sacerdotal Mariano e, nomeado diretor nacional para o Brasil, realizou viagens frequentes para organizar encontros de oração. Também se dedicou aos mais pobres e se engajou na luta contra várias formas de injustiça e opressão, como os projetos dos mercantes da prostituição e do tráfico de drogas. 

Seu trabalho pastoral revelou-se incômodo e na noite de 11 de fevereiro de 2001, enquanto terminava o jantar com alguns colaboradores, foi gravemente ferido por dois criminosos encapuzados que entraram em sua casa. Morreu em 22 de fevereiro, aos 61 anos.

Fonte: Redação Terra
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