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Putin propõe cúpula entre potências mundiais para evitar "confronto" com ONU sobre Irã

14 ago 2020 - 16h26
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O presidente russo, Vladimir Putin, propôs nesta sexta-feira uma videoconferência com Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Alemanha e Irã em uma tentativa de evitar "confronto e escalada" na Organização das Nações Unidas (ONU), onde Washington está tentando ampliar um embargo de armas a Teerã.

Presidente russo, Vladimir Putin 
30/07/2020
Sputnik/Alexei Nikolsky/Kremlin via REUTERS
Presidente russo, Vladimir Putin 30/07/2020 Sputnik/Alexei Nikolsky/Kremlin via REUTERS
Foto: Reuters

"A questão é urgente", afirmou Putin em um comunicado, acrescentando que a alternativa era "apenas uma nova escalada das tensões, aumentando o risco de conflito --tal cenário deve ser evitado".

Quando questionado se ele participaria, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse aos repórteres: "Ouvi dizer que há algo, mas ainda não fui informado."

O Conselho de Segurança da ONU, de 15 membros, anunciará ainda nesta sexta-feira o resultado de uma votação sobre uma resolução redigida pelos EUA para ampliar o embargo às armas. Diplomatas dizem que a questão está fadada ao fracasso e coloca ainda mais em risco o destino de um acordo nuclear de 2015 entre o Irã e as potências mundiais.

Se os Estados Unidos não tiverem sucesso, o país ameaçou provocar o retorno de todas as sanções da ONU contra o Irã usando uma cláusula do acordo nuclear, embora Washington tenha desistido do pacto em 2018. Diplomatas alegam que os EUA poderiam tentar fazer isso já na próxima semana.

Putin disse que a Rússia, aliada do Irã na guerra civil síria, continua totalmente comprometida com o acordo nuclear e que o objetivo de uma cúpula por vídeo seria "delinear medidas que permitam evitar o confronto e a escalada da situação no conselho de segurança".

Ele também afirmou que os líderes poderiam discutir o estabelecimento de "segurança confiável e medidas de fortalecimento da confiança no Golfo Pérsico", acrescentando que isso poderia ser "alcançado se combinarmos a vontade política e a abordagem construtiva de todos os nossos Estados e dos Estados da região".

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