Procurador que investigava crime organizado em Guayas, no Equador, é assassinado, diz procuradora-geral
Em resposta, o presidente Daniel Noboa declarou um estado de emergência de 60 dias, incluindo um toque de recolher noturno
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O promotor equatoriano César Suárez, que se dedicava a investigar o crime organizado transnacional na província de Guayas, uma das áreas mais violentas do Equador e local de um ataque ao vivo a uma estação de televisão na semana passada, foi assassinado, informou a procuradora-geral nesta quarta-feira.
O Equador sofreu uma recente explosão de violência, incluindo os homens armados que interromperam a transmissão da TC Televisión em Guayaquil, a tomada de reféns de mais de 200 funcionários prisionais e agentes penitenciários, explosões em várias cidades e o sequestro de policiais.
Em resposta, o presidente Daniel Noboa declarou um estado de emergência de 60 dias, incluindo um toque de recolher noturno, e designou 22 grupos criminosos como organizações terroristas.
"Os criminosos, os terroristas, não vão deter nosso compromisso com a sociedade equatoriana", disse a procuradora-geral, Diana Salazar, em um vídeo publicado nas mídias sociais. "Pedimos às forças da ordem que garantam a segurança daqueles que estão cumprindo seus deveres."
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Seu gabinete estava conduzindo uma investigação preliminar no local do assassinato, disse Salazar, expressando seu pesar pela família de Suárez, mas sem dar mais detalhes sobre o crime.
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