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Presidente sírio diz que guerra ainda não foi vencida, mas que Ocidente falhou

20 ago 2017 - 11h26
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O presidente da Síria, Bashar al-Assad, afirmou neste domingo que, enquanto seu país havia frustrado os projetos ocidentais para derrubá-lo, seu exército ainda não havia derrotado insurgentes e que os combates continuam.

Em uma declaração pela TV, Assad disse que, apesar de sinais de vitória após seis anos e meio de guerra civil, a "batalha segue". Segundo ele, falar sobre vitória, "é um assunto diferente". Ele não elaborou sobre esse ponto.

No entanto, Assad disse que a assistência concedida por fortes aliados, como a Rússia, o Irã e o Hezbollah do Líbano, permitiu ao exército obter ganhos no campo de batalha e reduzir o peso da guerra.

"Seu apoio direto --política, econômica e militarmente-- possibilitou avanços no campo de batalha e reduziu as perdas e os encargos da guerra", acrescentou.

Ele disse que seu país aceitou ofertas de cessar-fogo regionais negociadas pelo governo russo, que está buscando ampliar para outros lugares da Síria, pois isso acabaria com o derramamento de sangue e acabaria com a insurgência.

"Estamos interessados no sucesso dessa iniciativa."

No entanto, Assad condenou as "zonas seguras" propostas pelos EUA, que o presidente Donald Trump afirmou no início deste ano ter a intenção de alcançar com a Rússia, dizendo que tal plano apenas "daria cobertura aos terroristas".

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