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Pompeo encontrará venezuelanos em Boa Vista em viagem para aumentar pressão sobre Maduro

15 set 2020 - 18h44
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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, visitará Boa Vista na sexta-feira para se reunir com imigrantes venezuelanos em Roraima, disseram autoridades do Brasil e dos Estados Unidos nesta terça-feira, no momento em que o governo dos EUA aumenta a pressão para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Imigrantes venezuelanos dormem na rua em Boa Vista
24/08/2018
REUTERS/Nacho Doce
Imigrantes venezuelanos dormem na rua em Boa Vista 24/08/2018 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

A viagem de 17 a 20 de setembro também levará Pompeo a outros vizinhos da Venezuela, como Colômbia, Suriname e Guiana, para encontrar os líderes destes países, informou o Departamento de Estado norte-americano.

As visitas ocorrem num momento em que os esforços internacionais para promover uma mudança democrática na Venezuela parecem ter estagnado e Maduro sustentou seu controle no poder, apesar da turbulência política e econômica na Venezuela que levou 5 milhões de venezuelanos a fugir do país.

A viagem vai "destacar o compromisso dos Estados Unidos em defender a democracia", disse o Departamento de Estado. Em Boa Vista, Pompeo visitará "imigrantes venezuelanos que fugiram do desastre causado pelo homem na Venezuela", acrescentou o departamento em um comunicado.

Pompeo fará uma parada de 3 horas e 20 minutos na capital de Roraima na tarde de sexta-feira para visitar um centro de triagem para receber imigrantes venezuelanos e se reunir com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, segundo o Itamaraty.

A fronteira brasileira com a Venezuela está fechada desde 18 de março devido à pandemia de coronavírus, e o fluxo de imigrantes que chega ao Brasil caiu de uma média de 600 por dia para poucos venezuelanos que fazem trilhas para entrar no país.

As sanções dos EUA contra a indústria petrolífera da Venezuela reduziram as exportações de petróleo venezuelanas ao nível mais baixo em décadas, mas não conseguiram afrouxar o controle de Maduro no poder -- algo que frustrou o presidente dos EUA, Donald Trump, de acordo com autoridades.

Com a aproximação das eleições presidenciais de novembro nos EUA, o governo Trump se prepara para endurecer sua posição, especialmente com mais sanções contra as indústrias de petróleo e ouro da Venezuela.

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