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Polícia da França usa gás lacrimogêneo para conter protestos contra alta do diesel

24 nov 2018 - 10h48
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A polícia francesa usou gás lacrimogêneo e canhões de água neste sábado, em Paris, para dispersar manifestantes irritados com o aumento dos preços de combustíveis e políticas econômicas do presidente Emmanuel Macron, no segundo fim de semana de protestos dos "coletes amarelos".

Várias centenas de manifestantes se reuniram no Champs-Élysées, onde entraram em confronto com a polícia, que tentava impedi-los de chegar perto do palácio presidencial.

Alguns manifestantes cantaram o hino nacional, enquanto outros carregavam cartazes com slogans "Macron, renúncia" e "Macron, ladrão".

Por mais de uma semana, os manifestantes vestidos com coletes fluorescentes amarelos, que os condutores devem ter em seus carros, bloquearam estradas em todo o país queimando pneus, enquanto comboios de caminhões se moveram lentamente, obstruindo tanques de combustíveis, centros comerciais e algumas fábricas.

Os manifestantes se opõem a impostos que Macron implementou no ano passado para o diesel e gasolina, destinados a incentivar o uso de energia ambientalmente amigável.

Junto com a taxa, o governo ofereceu incentivos para a compra de veículos "verdes" ou elétricos.

A forças de segurança temem que integrantes de extrema esquerda e direita possam se infiltrar nas manifestações, o que aumentaria o desafio de controlar as multidões.

No sábado, cerca de 3.000 policiais foram enviados a Paris, informou o conselho da cidade.

No último sábado, quase 300 mil pessoas participaram das primeiras manifestações dos "coletes amarelos" em todo o país, segundo grupos de consumidores.

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