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Parlamentares chilenos serão submetidos a testes de drogas

19 ago 2022 - 21h18
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Os parlamentares chilenos começarão a ser testados aleatoriamente para drogas nos próximos dias, depois que uma proposta que torna os testes obrigatórios foi aprovada no mês passado, apesar das críticas de alguns dos legisladores.

Prédio do Congresso do Chile em Valparaíso
24/09/2014
REUTERS/Eliseo Fernandez
Prédio do Congresso do Chile em Valparaíso 24/09/2014 REUTERS/Eliseo Fernandez
Foto: Reuters

Os primeiros 78 deputados chilenos a serem testados foram sorteados esta semana, e agora terão sua primeira série de testes de drogas, em uma iniciativa para elevar os padrões de transparência no trabalho parlamentar.

A nova proposta afirma que todos os parlamentares precisarão ser testados duas vezes em cada mandato de quatro anos, e quaisquer resultados positivos serão tornados públicos.

"Não há nada mais importante do que dar transparência às pessoas, em mostrar que seus parlamentares não são consumidores de drogas", disse o deputado de direita Juan Antonio Coloma ao canal de TV pública do país, na quinta-feira.

A iniciativa acontece depois que a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse que faria um teste voluntário de drogas depois de ser filmada se divertindo à noite com amigas.

A proposta chilena, no entanto, dividiu os parlamentares em um país que está em processo de votação de uma nova Constituição, buscando reformular a política nacional. 

"Não concordo com o procedimento", disse a deputada independente Marcela Riquelme à TV Nacional do Chile, enquanto outros chamaram a medida de um "show inaceitável".

Os parlamentares que se recusarem a fazer testes podem ser encaminhados ao comitê de ética da Casa. 

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