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Oriente Médio

Túmulo de Saddam Hussein é destruído nos combates de Tikrit

O mausoléu onde estava sepultado o ex-governante, na aldeia Al Ouya, ao sul de Tikrit, foi totalmente arrasado

16 mar 2015 - 08h44
(atualizado às 17h13)
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<p>Saddam Hussein foi executado em 30 de dezembro de 2006, em Bagdá, capital do país</p>
Saddam Hussein foi executado em 30 de dezembro de 2006, em Bagdá, capital do país
Foto: AP

O túmulo do ditador iraquiano Saddam Hussein foi destruído durante combates entre o exército do Iraque e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em Tikrit, capital da província de Saladino, no Iraque, confirmou nesta segunda-feira (16) à Agência Efe uma fonte de segurança.

O mausoléu onde estava sepultado o ex-governante, na aldeia Al Ouya, ao sul de Tikrit, foi totalmente arrasado durante os enfrentamentos na região. As forças de segurança lançaram uma operação para libertar a província do controle do EI.

A fonte não informou quando nem como o túmulo foi destruído. No entanto, os restos mortais de Saddam já tinham sido transferidos para outro lugar por sua família em junho, um mês antes que dos jihadistas assumirem o controle da cidade.

Saddam, que ficou no poder no Iraque durante 24 anos, foi detido em dezembro de 2003 após a invasão que precedeu a queda de seu regime, e executado em 30 de dezembro de 2006, em Bagdá, capital do país.

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Saddam e Tikrit

Nascido em 28 de abril de 1937 em Al Ouya, em Tikrit, Saddam gostava de lembrar que sua terra natal foi berço do lendário Saladino, o caudilho curdo que, em 1187, conquistou Jerusalém dos cruzados.

O exército iraquiano mantém cercada a capital de Saladino há uma semana, quando lançou uma operação para tentar tomá-la do Estado Islâmico com o apoio de artilharia e da aviação. As tropas iraquianas, com a ajuda de milícias xiitas e tribais, iniciaram há três semanas uma ampla operação militar para libertar as principais zonas do norte de Saladino, incluída sua capital.

Até o momento, conseguiram assumir o controle da cidade de Samarra, a segunda maior da província, assim como das localidades de Al Dur, Alalam e Degla e de várias aldeias.

EFE   
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