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Oriente Médio

Estátuas destruídas pelo EI eram falsas, diz museólogo

Esculturas de até três mil anos estariam em museu de Bagdá; peças destruídas eram de gesso

16 mar 2015 - 16h11
(atualizado às 16h12)
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Estado Islâmico destrói dezenas de peças de museu iraquiano :

As estátuas destruídas pelo grupo terrorista Estado Islâmico em Mosul, no Iraque, eram falsas, disse o diretor de um museu iraquiano. O grupo extremista divulgou um vídeom neste ano, que chocou o mundo, onde eles aparecem destruindo estátuas de três mil anos de idade a marretadas. 

Porém, o diretor do museu de, Bagdá Fawzye al-Mahdi, afirmou à agência alemã Deutsche Welle que as verdadeiras estátuas e esculturas Assírias e Acadianas estão à salvo na capital iraquiana, e que as destruídas eram réplicas de gesso.

Especialistas já haviam questionado a originalidade das estátuas. Eles analisaram o vídeo divulgado e ficaram intrigados sobre o porquê de as esculturas quebrarem tão facilmente.

O governador exilado de Mosul, Atheel Nuafi, já havia divulgado que a maioria das estátuas destruídas eram falsas, sendo apenas duas originais, um Touro Alado e um Deus de Rozhan. O Touro Alado é provavelmente o que ficava nos portões de Nínive no século sete antes de cristo.

<p>Homens destroem estátua em museu que ficaria em Mosul</p>
Homens destroem estátua em museu que ficaria em Mosul
Foto: Site de mídia social via Reuters TV / Reuters

Até 2003, o museu de Mosul tinha a segunda maior coleção de relíquias antigas, incluindo centenas de ítens de Nínive e outros centros antigos do norte da Mesopotânia. Com a ação militar acidental contra o governo de Saddam Hussein naquele ano, pessoas saquearam os edifícios. Os empregados, então, transferiram a maioria dos ítens para Bagdá.

Fonte: Terra
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