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Oriente Médio

Síria diz que ninguém pode impedir Assad de disputar reeleição

19 dez 2013 - 16h39
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O regime sírio afirmou nesta quinta-feira que ninguém pode impedir o presidente Bashar al-Assad de ser candidato à Presidência em 2014.

"Pergunto à oposição: Por que um cidadão não teria o direito de ser candidato? Quem pode impedi-lo? Qualquer sírio tem o direito de ser candidato", declarou à AFP o vice-ministro das Relações Exteriores, Faiçal Moqdad, depois de a Rússia acusar Assad de aumentar a tensão com suas declarações sobre sua eventual candidatura.

"Queremos que (...) as urnas decidam quem irá governar o país, e o presidente Assad goza de uma grande popularidade, ao contrário do presidente [francês] François Hollande, que não tem mais de 15% das opiniões favoráveis em seu país", afirmou Moqdad em uma entrevista exclusiva.

"Em meu modo de ver, o presidente Assad deveria ser candidato, mas é ele que decidirá quando chegar o momento", acrescentou.

"Ninguém tem o direito de interferir e dizer que ele deve ou não ser candidato. Esta decisão deve ser tomada por ele mesmo, com o apoio do povo sírio", insistiu.

A Rússia, aliada da Síria, acusou nesta quinta-feira o presidente Assad de criar tensões em seu país, mergulhado em uma guerra civil, ao declarar que está disposto a se candidatar à reeleição em 2014.

"Declarações assim só aumentam a tensão e não acalmam em nada a situação", afirmou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, em uma entrevista à agência Interfax.

Ao ser consultado no final de outubro sobre suas intenções, Assad respondeu que não via "razão alguma para não disputar as próximas eleições".

Guerra civil em fotos Conteúdo exclusivo
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O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

Acompanhe a cobertura exclusiva do Terra através dos jornalistas Tariq Saleh e Mauricio Morales. Sediado no Líbano, Saleh conversou com sírios, visitou refugiados e ouviu analistas. Enviado especial, Morales passou dias com rebeldes.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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