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Oriente Médio

Rússia tem provas de que oposição é culpada por ataque químico, diz Síria

3 set 2013 - 09h22
(atualizado às 10h44)
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A Rússia tem provas de que o ataque com armas químicas nos arredores de Damasco em 21 de agosto foi perpetrado pela oposição ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad, afirmou nesta terça-feira em Moscou o embaixador sírio no país, Riad Haddad.

"Todas as provas e dados mostram que foram precisamente os grupos armados (da oposição) que usaram armas químicas em Guta Oriental, perto de Damasco", disse Haddad, citado pela Interfax, em um discurso perante a câmara Pública russa, órgão consultivo do Kremlin.

O chefe da missão diplomática síria em Moscou explicou que a "Rússia apresentou provas com fotografias que mostram o lugar e hora na qual foi lançado o foguete contra Guta Oriental". "Por acaso há alguém que acredita que o governo da Síria possa usar armas químicas no momento em que uma comissão internacional começa seu trabalho e chega a Damasco a pedido da parte síria?", ressaltou o diplomata.

Guerra civil em fotos
AFP

O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

Haddad ressaltou que "a história com as armas químicas surgiu justo no momento quando o Exército sírio começou a ganhar batalhas em todas as zonas dos arredores de Damasco". "A informação sobre ataques com armas químicas começou a se estender para frear o avanço das tropas governamentais sírias", acrescentou.

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, reiterou ontem que as provas apresentadas pelos Estados Unidos sobre o suposto uso de armas químicas pelas tropas governamentais sírias não são concretas e não convenceram Moscou. No domingo, o secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou que seu país tem provas de que o regime sírio usou gás sarin no suposto ataque com armas químicas na periferia de Damasco em 21 de agosto.

A Síria prepara-se para ser atacada a qualquer momento por uma aliança militar liderada pelos Estados Unidos, depois que o presidente americano, Barack Obama, anunciou que castigará com uma limitada ação armada o regime de Assad pelo uso de armas químicas contra a população civil, algo que Washington dá por feito.

EFE   
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