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Oriente Médio

Rússia: ONU deve evitar que rebeldes sírios consigam armas químicas

28 set 2013 - 06h10
(atualizado às 07h26)
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pediu a todos os membros da ONU neste sábado que trabalhem para evitar que as armas químicas possam cair nas mãos da oposição síria.

Em declarações ao Canal 1 da televisão russa, horas depois que o Conselho de Segurança (CS) aprovou uma resolução sobre a destruição das armas químicas na Síria, Lavrov lembrou, além disso, que o documento exclui o uso da força sem que a questão volte a ser tratada pelo CS. "A resolução ressalta que é inaceitável que as armas caiam nas mãos de sujeitos que não representam o Estado, como é o caso da oposição (síria)", advertiu.

A resolução aprovada nesta madrugada - reiterou Lavrov - "enfatiza em especial que todos os países-membros da ONU, em primeiro lugar os vizinhos da Síria, devem tomar todas as medidas para que seu território não seja usado para abastecer a oposição com armas químicas e seus componentes".

O ministro russo reiterou que a resolução, que condena o uso de armas químicas na Síria e adverte a todas as partes em conflito que haverá "consequências" se elas voltarem a ser usadas, exclui o uso da força sem que a questão volte a ser tratada pelo CS. "A resolução exclui taxativamente o uso da força e qualquer uso do Capítulo 7 (da Carta das Nações Unidas, que regula a imposição de sanções e o uso da força)", reiterou Lavrov.

O documento da ONU faz menção ao Capítulo 7, mas sujeito à aprovação de uma segunda resolução.

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O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

Acompanhe a cobertura exclusiva do Terra através dos jornalistas Tariq Saleh e Mauricio Morales. Sediado no Líbano, Saleh conversou com sírios, visitou refugiados e ouviu analistas. Enviado especial, Morales passou dias com rebeldes.

EFE   
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