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Dias após os EUA, Israel anuncia saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU

Em carta, o chanceler do país diz que a decisão foi tomada à luz do preconceito institucional contra Israel.

6 fev 2025 - 11h58
(atualizado às 13h52)
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Chanceler israelense Gideon Saar em Roma no dia 14 de janeiro de 2025
Chanceler israelense Gideon Saar em Roma no dia 14 de janeiro de 2025
Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters / Reuters

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, informou nesta quinta-feira, 6, que Israel notificou o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que deixará de participar das reuniões e do Conselho, seguindo a medida tomada pelos Estados Unidos.

"A decisão foi tomada à luz do preconceito institucional contínuo e implacável contra Israel no Conselho de Direitos Humanos, que tem sido persistente desde a sua criação em 2006", disse ele em uma carta ao presidente do UNHRC, Jorg Lauber, que o próprio chanceler israelense postou na rede social X, antigo Twitter.

A medida acontece dois dias após os Estados Unidos se retirar do órgão da ONU.  O Conselho de Direitos Humanos da ONU foi criado em 2006 para dar luz a tópicos voltados à liberdade social, de crença e de expressão, principalmente de minorias sociais. 

Na terça-feira, 4, o presidente Donald Trump determinou a retirada dos Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Além de deixar o conselho do braço humanitário, o republicano também bloqueou o financiamento à Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA).

"Sempre acreditei que as Nações Unidas tivessem um potencial tremendo, mas não estão fazendo jus a esse potencial neste momento, e não têm o feito há um bom tempo. Há grandes esperanças, mas a organização não está sendo bem administrada, para ser sincero", afirmou Trump após assinar a decisão. 

Segundo o republicano, os Estados Unidos não estão recebendo ajuda nos 'conflitos que estão mediando': "Esta deveria ser a principal prioridade da ONU. Dado seu grande potencial, nós continuaremos com a ONU, mas eles precisam se reavaliar". 

A ordem executiva prevê, ainda, uma revisão sobre o envolvimento dos EUA na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). 

Em seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, Trump também suspendeu o financimento à UNRWA. À época, o republicano questionou a utilidade da agência, afirmando que os próprios palestinos deveriam retomar as tratativas de paz com Israel. 

O primeiro governo Trump também se desvinculou do Conselho de Direitos Humanos da ONU, deixando os EUA fora do órgão por três anos e meio. As relações foram retomadas durante a gestão de Joe Biden, entre 2022 e 2024. 

Fonte: Redação Terra
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